sábado, 17 de novembro de 2007

Revistas cor-de-rosa


Nunca leio revistas cor-de-rosa, nunca, nunquinha! Ok, excepto quando vou à cabeleireira. Ou ao dentista. Enquanto espero, se esqueci de levar o meu livro, para passar o tempo dou uma olhada às revistas sobre os famosos. Nem é necessário ler os artigos, apenas com os cabeçalhos e fotografias fico a saber quem nasceu, casou, se separou e voltou a casar. Mas uma coisa eu tenho constatado, essas revistas cada vez dedicam mais páginas a pessoas que não são actores, nem cantores, nem músicos, nem figuras do jet-set; são pessoas comuns que aparecerem no Big Brother, ou num reality show qualquer. Estrelas instantaneamente produzidas que não se fazem rogar para abrirem portas das suas casas e enfim, das suas vidas. Não sei se as revistas se cansaram das "peculiaridades" das estrelas, tipo pedir verdadeiras fortunas por exclusivos, ou se o público se sente mais fascinado por aquele tipo de estrelas com quem mais facilmente se identifica. Ou se simplesmente o público está insaciável da vida alheia e quer sempre mais e mais.
Longe vai o tempo em que as verdadeiras estrelas mantinham segredo da vida privada e essa aura de mistério construía um mito e um muro que público e jornalistas respeitavam. Hoje com as novas tecnologias, as estrelas são fotografadas a fazer compras, desgrenhadas, sem maquilhagem e tudo isso contribui para desmistificação do estatuto de estrela. Então se é assim mesmo, é válido para qualquer um. Qualquer um pode ser estrela, e todos teremos direito aos nossos 5 minutos de fama! Os reality shows provam isso, mas provam também que estamos cada vez mais curiosos, sem noção do que é certo ou errado, sem noção de privacidade, sem noção de limites. É ou não é?
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A Georgia vai fazer o lançamento do seu livro, amanhã, terça-feira e está a convidar todos a passar por lá; vá lá dar uma força;)!

Boa semana!