segunda-feira, 18 de agosto de 2008

C’est trés JOLIE!

Certo dia os meus sobrinhos viam “Mr &Mrs Smith”, e apenas por curiosidade fiquei alguns minutos a ver o filme com eles. Perguntei-me porquê o Brad Pitt tinha feito aquele filme; era o tipo foleiro da Angelina Jolie, cujo desempenho aliás eu nunca tinha visto até ao fim em qualquer filme, mas não do Mr Pitt!
Parece que foi nesse filme que os dois se apaixonaram; e porque coincidências não existem, antes faz tudo parte de um “grande plano”, talvez “Mr & Mrs Smith” tenha tido o objectivo de juntar essa dupla. O facto é que os dois actores se têm empenhado em grandes causas humanitárias, levando muitas vezes a esperança onde já não resta mais nada.
Há dias li uma entrevista da Angelina Jolie à “Marie Claire” que me surpreendeu bastante pela positiva; quando a entrevistadora lhe perguntou se compreendia a frustração que “nós, pessoas normais” sentíamos por apenas podermos dar dinheiro às ONG’s para fazer avançar as coisas, esta foi a resposta:
- …não se trata apenas de ter montes de dinheiro, nem de viajar para arranjar as coisas. Já é muito educar as crianças o melhor que se pode, tentar ser uma boa mãe, uma amiga atenta…ser uma pessoa de bem no quotidiano. É já muito e talvez ainda mais difícil porque ninguém repara nestas coisas. Alguns enviam 5$ por mês a crianças de países estrangeiros e ninguém os felicita. No entanto, isto representa uma soma importante para eles. Estas pessoas têm muito mais mérito do que eu. “
Brilhante, não é? Eu acho.

É verdade que muitas pessoas se lamentam por não poderem ajudar aqueles que estão longe, no entanto quando lhes batem à porta pedindo auxílio, nada fazem. Seria necessário que a pessoa se apresentasse esquelética, com o ventre proeminente ao mendigar pão. Há sempre quem ajudar perto de nós, basta acreditar e ficar atento.

O título da entrevista é “Dar faz-me feliz” e embora eu concorde 100% com esta afirmação constato que regra geral as pessoas só se sentem felizes quando recebem. Ninguém pode ser feliz dependendo somente de receber. Um belo dia isso acaba. “Quem nada dá, nada recebe”, é aquela velha história da bola azul do Einstein, sabe?

O curioso de tudo isso é que também na vida da actriz os papéis que ela passou a desempenhar melhoraram imenso; será que ela começou a ser mais criteriosa nas escolhas dos guiões ou “subitamente” personagens interessantes e profundas lhe começaram o ser oferecidas?!
Hummm…muito interessante e enigmática esta relação "dar-receber", não é?

Tenha uma boa semana!