segunda-feira, 26 de abril de 2010

Será que anda a ler o Signo certo?!

                                                        (Imagem daqui)
Ah pois, bem sei que não dá importância nenhuma ao seu signo, que nem acredita nessas coisas, mas confesse, naquele compasso de espera, no consultório médico ou cabeleireira, tendo uma revista à mão, lê ou não o signo da semana?!

E então se for a previsão para o ano que se inicia, quem é que resiste?! Pois é, eu leio, você lê, todos lemos, só pela curiosidade, óbvio. Por conseguinte, se as previsões forem más, é para esquecer. Se forem boas: tanto melhor!

Mas eu tenho dito e repetido que sou uma virginiana atípica! Confesso até que achava algo irritante ler um perfil que não me correspondia e não compreendia o porquê. O cúmulo do disparate estava escrito em todo lado: eu, a virginiana cá de casa, era totalmente incompatível com os signos do marido e filhos! Agora sei porque as coisas não batiam certo, eu andava a ler o horóscopo errado, desde sempre. Pois é, e como é que isso aconteceu?!

O Zodíaco é formado pelas constelações (conjunto de estrelas) ao longo da ecliptica (plano da órbita da terra ao longo do sol); olhando para o sol, a constelação que estiver por trás, nesse momento, é o signo vigente. Tradicionalmente só faziam parte doze constelações, no entanto em 1930, a União Astronómica Internacional introduziu a 13ª constelação: Ophiucus, 30 de Novembro a 17 de Dezembro ( Há algum Ophiucus, aqui?).

Isto muda tudo! Além de que estes signos não estão distribuídos uniformemente pelo céu, por exemplo, actualmente o sol transita sobre gémeos entre 22 de Junho e 20 de Julho, exactamente um mês após as definições astrológicas." Os astrólogos pararam de actualizar as suas entradas no remoto século XI. Apesar disso, a Terra e o Céu não ficaram estáticos".   (The 13rd Zodiac Sign)
Confira a tabela Planetário e Escola Municipal de Astrofísica de São Paulo)
  Constelação     Significado            Período         Permanência

01 Capricornus    Capricórnio      de Jan.20 a 16 Fev.          28 dias

02 Aquarius         Aquário           de Fev.17 a Mar.11           23 dias
                                       
03 Pisces              Peixes             de Mar.12 a Abr.18          38 dias

04 Aries              Carneiro           de Abr.19 a Mai.13          25 dias
 
05 Taurus            Touro               de Mai.14 a Jun.21           39 dias

06 Gemini            Gêmeos            de Jun.22 a Jul.20            29 dias

07 Cancer            Caranguejo      de Jul.21 a Ago.10           21 dias

08 Leo                 Leão                de Ago.11 a Set.16          37 dias
 
09 Virgo             Virgem               de Set.17 a Out.30          44 dias

10 Libra              Balança         de Out.31 a Nov.22            23 dias

11 Scorpius         Escorpião         de Nov.23 a Nov.29        07 dias
  
12 Ophiuchus      Serpentário       de Nov.30 a Dez.17        18 dias

13 Sagittarius       Sagitário         de Dez.18 a Jan.19           33 dias

Conclusão... afinal eu sou Leão, o meu marido e Letícia descem uma casa e passam a virginianos (e assim se explicam aqueles ataques virulentos de arrumação-organização-perfeccionismo do meu marido), e o Duarte deixa de ser O Carneirinho para ser O Peixinho!

Veja lá se também, como eu, não andou a ler o horóscopo errado; claro..., já sabemos que não vale de nada, mas a ler por ler, que seja o nosso ;)

Boa semana!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A profissão não nos define!


Ainda na sequência da minha entrevista, algumas mães têm falado comigo a respeito de se intitularem “mãe a tempo inteiro” e de como isso é socialmente mal visto. Algumas, felizes e realizadas, com a situação delas, sofrem ainda assim por não serem compreendidas e pelo contrário, serem mal cotadas.

Existe a ideia estereotipada destas mulheres (nós), como sendo um grupo sem instrução, desinformado, sem capacidade para exercer uma profissão mais interessante e por isso mesmo confinado a esta actividade. Ou seja: falta de alternativa.

Eu faço a diferenciação entre doméstica, ou dona-de-casa, com “mãe a tempo inteiro”; esta última, tomou a decisão de ficar em casa para cuidar e educar os filhos. Para se dedicar integralmente à família. Se os filhos não existissem, ela (eu) estaria lá fora, no mercado de trabalho. Aliás, os franceses fazem a distinção entre femme au foyer (mulher no lar) e mère au foyer (mãe no lar), que me parece muito mais exacta.

Contudo, não pretendo diminuir o valor das donas de casa, que para mim são (somos) sem dúvida uma espécie de gestoras; responsáveis pelo economato (despensa), fazem as compras, elaboram menus e executam-nos, tratam da manutenção e reparação de tudo no lar, fazem a contabilidade e certificam-se que o orçamento familiar cobre todas as despesas mensais. Enfim, gerem uma microempresa, geralmente com muito sucesso, considerando a actual crise, e eventual redução dos vencimentos, com o desemprego. As donas de casa não permitem idas à falência, porque os envolvidos não são meros funcionários, mas aqueles que mais amam. Por conseguinte, não me venham dizer, que esta, é uma função sem desafios!

Parece-me que há uma sobrevalorização do “emprego” pelos motivos errados; claro que eu também penso que o trabalho dignifica e necessitamos dele para subsistir. Não pretendo desvaloriza-lo, falo de uma sobrevalorização a outro nível. É como se as pessoas necessitassem do “emprego” para as definir. Ora, na minha concepção o trabalho não define ninguém!

Conheço pessoas com trabalhos fascinantes, bem sucedidas financeiramente, socialmente bem vistas e no entanto, quando se mantém uma conversa com elas, constatamos quão vazias são, desprovidas de interesse. Um curso superior não fornece “cultura geral” nem “saber estar”; unicamente nos prepara e especializa para trabalharmos numa determinada área.
Quando temos uma vida interior rica e plena, não há uma tão grande necessidade dessa "muleta" exterior que é o trabalho, para nos definirmos.

Na realidade, as pessoas são como caixinhas de surpresas; e a melhor surpresa pode vir da caixinha menos promissora. Para não perdermos estas “caixinhas” só temos que ficar atentos e pormos de lado ideias preconcebidas.

Tenha uma óptima semana!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Saber comer e refeições felizes!

Choca-me imenso que Portugal seja o segundo pais europeu com maior número de obesidade infantil. Parece-me extremamente grave, por diversas razões. E parece-me também tão facilmente solucionável!

Hábitos correctos de alimentação adquirem-se desde cedo, começando por introduzir e respeitar todas as refeições diárias: pequeno-almoço, almoço, lanche e jantar.

Eu aprendi que não se sai de casa sem tomar o pequeno-almoço, e de facto, esse hábito foi de tal forma assimilado por mim que não consigo abster-me dessa 1ªrefeição; nem sequer quando me levanto às 5h da manhã, para apanhar um avião, como já aconteceu!
Por conseguinte, o hábito do pequeno-almoço, antes de sair de casa, já foi também adquirido pelos meus filhos. É sempre mais fácil ensinar quando damos o exemplo.

Outro aspecto sobre a alimentação que aprendi é que devemos proporcionar às crianças uma dieta equilibrada e variada logo que possível, para que habituem o paladar aos diversos sabores da gastronomia.

É evidente que o palato infantil parece estar naturalmente bloqueado a determinados alimentos como: tomate, brócolos, feijão, lentilhas, grão-de-bico, etc; e não adianta que a mãe tenha seguido o conselho de especialistas, defensores da teoria de que esta alimentação variada, deve começar com a criança ainda no ventre materno (eu sou a prova viva!).
Criança que é criança não gosta desses alimentos;  recordo que aconteceu comigo, mas passou. Todavia,  isso não nos deve desencorajar; devemos insistir com as crianças, para que comam um bocadinho, e o sabor vai deixando de ser tão estranho. Foi assim que a minha filha começou a gostar de alface e tem sido assim com a fruta: quantidades microscópicas, mas diárias!

Os hábitos de uma alimentação saudável podem parecer-nos uma luta constante e inglória, mas valem a pena. Outra luta que vale a pena é exactamente a oposta: contenção e supressão de fast food!

Eu não gosto, e até o odor me enjoa, mas dado que as crianças adoram apreciam, fazemos o esforço de lhes permitirmos essa extravagância ocasionalmente.

Contudo, a experiência da nutricionista americana, Joann Bruso, deixou-nos ainda mais renitentes e preocupados em relação ao Happy Meal, da McDonalds; ela fotografou um menu em 2009 e guardou-o para comprovar o poder dos conservantes. Um ano depois o hambúrguer e as batatas continuavam quase iguais, sem qualquer tipo de odor ou outros sinais de decomposição. No decurso deste período, nem moscas nem outros insectos foram atraídos pela refeição da cadeia McDonald's.

Se os micróbios não decompõem um Happy Meal, podemos imaginar o que acontece no corpo de uma criança!

Tenha uma óptima semana, com refeições realmente felizes !

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Benefícios da Música na formação de crianças

Mesmo antes de ter filhos eu já acreditava que o estudo de Inglês e de Música eram importantíssimos  na formação das crianças.
Relativamente ao Inglês, os primeiros passos foram dados comigo, e depois na escola, onde têm essa disciplina desde o 1º ano. Para Música teria que ser numa Escola da área. Porém, eu sou uma mãe do tipo conciliadora, para mim só se obtém sucesso quando as crianças sentem empatia pelo objecto de estudo. Por conseguinte, como nenhum dos meus dois pequenos parecia interessar-se por aprender um instrumento musical eu respeitei. E esperei. Até Janeiro.

Realmente tudo aconteceu em Dezembro. Na celebração do Natal tivemos algumas actividades em família. Cada um contribuiu com uma prestação alusiva ao Natal; peça de teatro, retrospectiva histórica da celebração do Natal, leitura de poemas e textos. E…duas actuações de violino e guitarra, dos nossos sobrinhos. Essa foi a pedra de toque; em Janeiro inscrevi a Letícia na escola de Música, onde desde então tem formação Musical e aulas de piano.

Ela está a gostar imenso e já diz que no próximo Natal não vai ler poesia, mas tocar uma peça.
Contudo, tenho observado como as crianças mais pequenas, levadas para as aulas por imposição parental, se comportam; choram, agarram-se às pernas dos pais e avós e recusam entrar sem eles, na sala de aulas.
Eu estava certa; é bom ajudar os nossos filhos a encontrar actividades que os enriqueçam, sem contudo força-los ao ponto de entenderem essa imposição como uma violência.

Há sempre um tempo certo. E uma actividade adequada a cada um; pessoalmente fico muito contente que para os meus não seja futebol!

As minhas razões, por esta preferência para além das belas e harmoniosas sonoridades?!
O estudo da música promove a auto disciplina, paciência, sensibilidade, coordenação, e a capacidade de memorização e de concentração. Ajuda a melhorar a capacidade de aprendizagem em matemática. O estudo da música também valoriza o trabalho em equipa e proporciona um importante modo de expressão pessoal. Ensina aos alunos a ultrapassar o medo e a assumir riscos. Ensina as crianças a adquirir uma nova disciplina mental e uma competência física.

Impressionado? Também eu!

Tenha uma óptima semana!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Amêndoas caseiras caramelizadas


Os meus votos de feliz Páscoa transcrevem-se nesta receita de amêndoas caseiras, testadas e aprovadas (provadíssimas!), por todos cá em casa.

Amêndoas caseiras:
300 gr de açúcar
1,5 dl de água
300 gr de amêndoas com pele
Junte o açúcar com a água e leve ao lume, deixando ferver por 3 minutos. Lave as amêndoas, seque-as bem num pano e junte-as à calda de açúcar. Envolva e leve a lume médio até formar um doce areado. Aumente a intensidade do lume e deixe que as amêndoas ganhem cor “caramelizada”.

Retire, espalhe sobre uma superfície de trabalho untada com óleo e, com o auxílio de uma espátula, vá separando as amêndoas.

Quando estiverem mornas, solte-as da mesa e distribua-as por taças.

Garanto:  Rápido, fácil difícil é parar de come-las e deliciosas!

Feliz Páscoa!

(Receita retirada d’ A Revista, Doces momentos nr34)