quinta-feira, 29 de março de 2012

Jardinar é...

Acreditar no futuro.
E macacos me mordam se não acredito que plantar um jardim é acreditar no futuro! Passo a redundância.

Este ano em vez de comprar todas as plantas para transplantar, também semeei algumas. Mexer na terra, deitar-lhe algumas sementes e vê-las brotar é algo me dá muita satisfação. Para além do acto criador há aquele compasso de espera : será que vão germinar? E quando finalmente aquelas pontinhas verdes, tão frágeis, conseguem empurrar a terra, e começam a espreitar eu fico sempre maravilhada. É uma espécie de milagre, não é?!

Porém, já tem acontecido eu sentir-me de seguida muito zangada! Com os pequenos predadores nocturnos, inimigos  ancestrais dos jardineiros, que chegam pela calada da noite e devoram aqueles brotos tenros, sem dó, nem piedade. Por isso, desta vez, adoptei a estratégia divulgada pela Mary, do SimplyForties e semeei primeiro em rolos de papel higiénico, e em caixas de isopor, que guardei na lavandaria. Quando os brotos ficarem mais robustos, transplanto para as floreiras, sendo que os rolos de papel, por serem biodegradáveis, ficarão também enterrados na terra.
- Os coentros já nasceram, e um broto de abóbora já espreita

Março é mês de semear:
na horta: abóboras, alfaces, beterraba, couves, nabiças, espinafres, melancia, melão, pepinos, salsa e tomates.
No jardim: amores-perfeito, cravos, crisântemos, dálias, bocas-de-lobo e chagas.

Mesmo para quem não possui jardim, uma varanda é suficiente,  para albergar algumas ervas aromáticas, um ou dois tomateiros, ou algumas flores. Para quem nunca experimentou, eu garanto, é um passatempo muito compensador!

Até breve!