quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Chuva, vai embora!

Via
Nunca a expressão aplicada a Portugal, "jardim à beira-mar plantado", me fez tanto sentido! E o jardineiro infatigável é S.Pedro, com um  regador sem fundo na mão.

Eu gosto de chuva. A sério que gosto.
Gosto do som da chuva a cair, das gotas que batem contra as vidraças. À noite gosto mais ainda, é tão reconfortante ficar a ouvir a chuva cair lá fora.

Desperta-me sempre sentimentos de bem-estar e gratidão.

Mas santa paciência, isto é demais! Não pára de chover há semanas; há dias, não vivessemos nós, por casualidade, no lado direito da Alameda, e teríamos tido o Rio à porta!
Galgou as margens, invadiu o Parque e os campos, alagando caminhos, courts de ténis e parque de campismo.

O barulho da chuva a cair deixou de ser agradável, e passou a ensurdecedor. Já não é relaxante, mas enervante.

Estou farta de sentir que a Terra é o penico do céu.