quarta-feira, 27 de março de 2013

Livros para Presentes de Páscoa

E se em vez de um ovo gigante de chocolate, oferecer um livro? Os livros são presentes excelentes, sempre!

Eis as minhas sugestões, para várias idades:

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"Matilde"
A história de uma menina de 5 anos que é absolutamente genial. Só que... os pais tratam-na como se ela fosse totalmente burra e malcomportada. No entanto, ela arranja forma de se "compensar" desses maus-tratos, e fá-lo das formas mais divertidas.
A história de Matilde muda quando entra para a escola, ao encontrar uma professora que a valoriza e lhe dedica amizade, mas onde no entanto acontecem coisas ho-rrí-veis!
O desfecho é feliz, como convém, e como Matilde merece.

Por vezes gosto de ler os livros dos meus filhos para ver o que andam a ler, e foi o caso deste. Gostei muito mesmo, dei  várias gargalhadas com as peripécias de Matilde.

Autor: Roald Dahl
Editora: Terramar
Pág. 248


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"Lucas Scarpone, seis fantasmas e meio"
Lucas é um gato escritor de livros de mistério, que se torna agente secreto por força das circunstâncias. No entanto, a área de investigação dele é o transcendental. As suas aventuras pessoais misturam-se com as da profissão, tornando a leitura muito animada e compulsiva. (O Duarte que o diga!)
Tem vários volumes.

Autor: Álvaro Magalhães
Editora: Asa
Pág. 109

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" A Floresta"
Isabel é filha única, e vive numa casa com um jardim enorme, por onde se passeia e brinca. O sonho dela é encontrar um anão, mas a empregada já lhe disse que não existem. Porém, a brincar, ela prepara uma casinha na árvore do jardim, para um anão. E um dia, tem uma grande surpresa!
Um clássico que tem encantado gerações de crianças, e continua a angariar admiradores.

Autor: Sophia de Mello Breyner
Editora: Figueinhas
Pág: 72

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" A árvore generosa"
Numa escrita concisa a história de um menino e de uma árvore é contada através dos anos, e da vida de ambos. A árvore proporciona ao menino frutos, sombra, tranquilidade e até a própria vida. De uma forma simples, aborda temas como a amizade, egoísmo, envelhecimento e morte.
Uma das histórias mais comoventes e marcantes que já li, sem dúvida uma das minhas favoritas de sempre, ao nível do Principezinho.

Autor: Shel Silverstein
Editora: Bruáa Editora
Pag: 56

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"Não berres comigo, pai!"
O pai da Helena fala a berrar; parece que está permanentemente zangado e assusta a Helena. É assim há muitas gerações. A filha não gosta, e não quer ser como ele; para evitar isso ela foge, mas as coisas acabam por se resolverem.
Acho a história mais um alerta para os pais e cuidadores de crianças, pois frequentemente falam num tom desnecessário. Porém, a moral é tranquilizadora: o amor de pai está lá!

Autor: Moni Port, Philip Waechter
Editora: Livros Horizonte
Pág: 32


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"O favorito da mamã"
O Ratinho Mari questiona-se sobre quem será o favorito da mãe; o bebé, a quem a mãe dá mais queijo? A irmã que está longe, a quem a mãe envia encomendas ? E vai fazendo algumas tropelias para obrigar a mãe a dar-lhe atenção. No entanto, a resposta à pergunta que tanto o inquieta surge inesperadamente, quando é perseguido por um gato, e sem hesitações a mãe o salva. Afinal a mãe ama todos os filhos!
Este sentimento é um "clássico", sendo frequentemente causa de algum comportamento mais turbulento. É bom encarar o tema de frente.

Autor: Brigitte Sidjanski
Editora: Ambar
Pág:40

Juro que não encetei uma campanha contra os chocolates e amêndoas (só contra os que fazem mal à saúde!), mas certamente as crianças recebem-nos sempre de alguém, enquanto livros já não. E estes ficam, para serem saboreados muitas vezes.

Até breve!

segunda-feira, 25 de março de 2013

Cuidado com a informação do produto!


Os meus filhos receberam uma embalagem de drageias de chocolate, que nunca foram comidos nem serão, porque na embalagem vem isto:

( Os corantes E104, E110, e E124 podem causar efeitos negativos na actividade e na atenção das crianças )

Não é que eu tenha o hábito de ler toda a informação das embalagens que compro. De todas as embalagens. Mas depois disto, certamente deveria, porque é de facto assustador. Creio que será precisamente por isso, por saberem que os compradores ignoram as etiquetas e informações das embalagens,  que os fabricantes perderam a vergonha e demonstram uma audácia inédita.

Estes dias, ao entrar num hipermercado deparei-me com extensas mesas repletas de embalagens de amêndoas e ovos de chocolate, de todas as cores e feitios. A preços diversos, sendo que a grande marioria deles poderiam ser chamados "económicos". Quer dizer, um saco com vários ovos de chocolate a 70 c. ou mesmo a 1€? Só pode ser magia! Ou,  francamente, porcaria.

Pessoalmente, acho preferível que se ofertem às crianças um ovo pequeno de chocolate, de um chocolate bom, a um saco cheio de chocolates com ameças "promessas" deste género. Costuma-me imenso a aceitar que a maioria das pessoas ainda continuem a preferir a quantidade. Sobretudo quando a saúde das crianças fica em risco.

Tenha uma óptima semana!

sexta-feira, 22 de março de 2013

Hall de entrada de Páscoa


Já me andavam a cobrar um hall de Páscoa há algumas semanas. Logo depois do S.Valentim, a bem dizer. Na altura pareceu-me prematuro, mas na verdade os dias foram passando e eu adiando, até chegarmos mesmo perto da Páscoa.

Fui buscar ao armário as decorações dos outros anos, e reusei o que tinha. Fiz uma impressão alusiva à Ressureição, que coloquei em destaque na Biblia, porque sem A palavra do Senhor a decoração ficaria sempre incompleta.
( "Este é o dia que o Senhor fez: seja para nós dia de alegria e felicidade! Ele vive!" )

O suporte para a Biblia era originalmente da cozinha, em inox, sem graça, mas nada que uma lata de spray dourado não conseguisse restaurar.

A Letícia participou desta decoração, pintando os galhos ( que estão na entrada desde o Natal), com cola branca e salpicando de glitter rosa. Que foram decorados com pequenos ovos.


Também fez os quadros dos coelhinhos, enquanto eu fazia os pompoms. Usou o cortante de bolachas em forma de coelho, para desenhar na cartolina, recortou-os e colou em cartolina constratante.

As amêndoas de chocolate não poderiam faltar de forma alguma. E inusitadamente têm-se mantido por lá. 
E depois, dispusemos tudo na mesa, fazendo algumas variações até concordarmos que estava tudo bem assim.

Até breve!

terça-feira, 19 de março de 2013

Super Pai – O herói da vida real


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Imagino que, ser pai nos dias de hoje seja muito diferente de ter sido pai, no tempo dos nossos pais e avós. Com certeza, nunca terá sido fácil; porém antes, a função principal do pai, era ser provedor da família, e transmitir aos filhos valores, pelo exemplo. O diálogo era desvalorizado e a expressão do amor paternal desnecessária. 
 
O amor estava implícito no cuidar, através do cumprimento das funções anteriores. A educação era da responsabilidade da mãe, assim como todos os outros deveres relativos à criação dos filhos. 

Face a uma mudança de hábitos e costumes, como a entrada da mulher no mercado de trabalho, o homem teve que adaptar-se a um papel de pai mais activo e interventivo. Actualmente, o pai está implicado na educação dos filhos, em pé de igualdade com a mãe; ele dá banho, muda fraldas, dá de comer e veste. Leva as crianças ao Infantário, conhece os amigos, leva ao médico, e vai às reuniões escolares. 

O pai dos tempos modernos continua a prover o lar, juntamente com a mãe, e desempenha agora, em casa, as funções necessárias ao bom funcionamento da família.
Dá colo, abraça e beija. Leva os filhos ao parque para brincarem, joga futebol com eles, e entra nas lojas de jogos de computadores, que os filhos tanto gostam. Aprendeu a jogar consolas, aderiu às redes sociais, e a todas as tecnologias que os filhos utilizam, e de que falam, para ficarem mais próximos.
Conversa com os filhos, sobre temas que, frequentemente o deixam algo apreensivo, e até desconfortável; ninguém o tinha preparado para ensinar ou elucidar os filhos, em determinados assuntos. Contudo, o relacionamento mais íntimo que se construiu, devido a esta nova interacção pais/filhos, conduz a uma proximidade que dá abertura a todos os temas. 

Ser pai, numa sociedade em constante e rápida mudança, e conseguir acompanhar os filhos, constitui per se, um desafio enorme. Ser pai, numa sociedade que atravessa uma grave crise económica, apresenta-se ainda como algo mais complexo; porque todos os pais querem e desejam, proporcionar aos filhos tudo aquilo que eles necessitam, para crescerem saudáveis e felizes. 

Se antes a figura paternal era um modelo inspirador, actualmente é um modelo em construção permanente, adaptando-se a exigências diversas.
Felizmente, aquilo que fica na memória dos filhos são os laços afectivos, desenvolvidos pelo tempo partilhado com os seus progenitores; o amor, a preocupação, a protecção, e o tempo de lazer, deixarão marcas indeléveis, que serão carinhosamente recordadas pela vida afora. 

No fim de contas, aquilo que permanece connosco para sempre são os sentimentos e emoções. 

Feliz dia do pai!

Nota: Este é o meu artigo, publicado na Bigger Magazine de Março. Nas bancas à primeira 4ª quarta-feira de cada mês, em Guimarães, Vizela, Braga, Fafe, Famalicão, Sto Tirso e Felgueiras.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Muita parra e pouca uva!


Via


De há uns tempos para cá, noto cada vez mais que existe um tipo de discurso desprovido de conteúdo, que se está a generalizar.

Parece-me que começou na política, e daí se foi estendendo a outras áreas, como a literatura, publicidade e a determinadas áreas profissionais. Devido a essa adesão crescente, assentou arraiais de forma despudorada, em qualquer meio de comunicação.  

Há dias, estava a ler uma entrevista a respeito do Turismo em Portugal, cujo tema me interessa sobremaneira, e senti-me atónita, quando no final do artigo, não consegui exprimir uma ideia do que ali foi dito.
A revista era temática, a entrevista era extensa, de várias páginas; a entrevistada, uma pessoa de grande responsabilidade dentro do sector. Mas não disse absolutamente n-a-d-a.
A perguntas muito directas, e substanciais, sucediam-se respostas deste teor:
“ Eu não sei se estamos limitados de verbas, mas sei que é possível ser mais eficiente e fazer mais. Sendo os recursos escassos, temos que os alocar onde eles são mais eficazes, onde o retorno é maior”.

Confirmou se estavam limitados de verbas, ou não? Não sabe.
Disse em que se podia fazer mais? Não.
Disse onde se poderiam “alocar” estes tais recursos? Também não.
Disse onde era maior o retorno? Não, novamente.
Obviamente, esta é apenas uma resposta, a título de exemplo, porém todas as outras não saíram desta equação: informação zero. Garanto-vos, por mais espantoso que vos possa parecer.

O que me parece a mim, é que pessoas com postos de visibilidade e responsabilidade, em áreas onde muitos acreditam ser o futuro de Portugal, como é o caso do Turismo, deveriam dar entrevistas mais eficientes. Contribuir com ideias realistas e concretas, para que possam ser postas em prática por quem as lê. Não são estas pessoas que apontam direcções? 

Caso contrário, onde está a utilidade de revistas especializadas, e deste tipo de profissionais? Se não conseguem exprimir numa entrevista, pontos de vista inovadores e apresentar ideias possíveis e eficazes, o que estarão a fazer nos seus gabinetes?
Tenho uma certa dificuldade em acreditar que profissionais, debitadores de discursos ocos, sejam competentes. Porque uma coisa é o reflexo da outra. Caramba, não estou a falar de filosofia!

Quando começo a ouvir, ou ler, alguém cujo discurso é muito articulado com clichés, respingado de estrangeirismos e palavras técnicas, a crítica que há em mim, fica logo em sentido. Normalmente, no fim dos discursos, espremo e não sai nada.
Porém, estas pessoas mostram-se muito satisfeitas com elas mesmas. Ufa… saíram-se tão bem; a verborreia atingiu em cheio os cérebros de quem os ouve, paralisando-lhes os neurónios! 
E o pior é que eles estão por todo o lado, a pronunciarem palestras, a darem entrevistas a jornais e revistas, e a falarem na televisão.  

Entre entrevistas destas e a Casa dos Segredos como não há-de o povo português sentir-se catatónico? É que da parra nunca saiu nada!

Tenha uma óptima semana.  

sexta-feira, 15 de março de 2013

Receita para o fim-de-semana: Bolo de Banana com Pepitas de Chocolate


- Pssst! Sim, é para si; gosta de banana? Então saiu-lhe a sorte grande, passou aqui no dia em que eu publico a receita do melhor Bolo de Banana do Mundo.
Sim. Sem exagero. Ficamos absolutamente rendidos a esta receita. É tão saborosa, mas tão saborosa, que só posso dizer: Experimente e não se arrependerá! Promete?

Receita retirada, ipsis verbis, do fantástico Blog da Nô.

"Bolo de Banana com Chocolate

150 g de manteiga sem sal, amolecida
2 xícara (chá) de açúcar amarelo, bem apertado para preencher a xícara
4 ovos grandes
2 xícaras (chá) de farinha de trigo com fermento
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
½ colher (sopa) de canela em pó
1 xícara (chá) de iogurte grego (ou natural)
2 bananas cozidas na frigideira com açúcar e canela, amassadas com um garfo ( eu juntei uma colher de sopa de manteiga, para ajudar a amolecer)
100 g de pepitas de chocolate ( pus apenas 50 gr e gostei, vou manter de futuro)

Na batedeira, bata a manteiga amolecida com o açúcar.
Junte os ovos, um de cada vez, batendo sempre durante a adição, até obter um creme.
Fora da batedeira, junte delicadamente com uma espátula, a farinha misturada com o bicarbonato de sódio e a canela em pó ao creme, intercalando com o iogurte.
Ainda misturando delicadamente, junte as bananas amassadas e as pepitas de chocolate.
Coloque numa forma untada (23cm) e leve para assar em forno pré-aquecido em 180º, por 40 minutos ou até que enfiando um palito no centro este saia limpo.
Desenforme sobre uma grade e deixe esfriar."


 Tenha um doce fim-de-semana!

quarta-feira, 13 de março de 2013

Tatuagens são para sempre?

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Não me surpreendeu o entusiasmo das jovens portuguesas para verem Justin Bieber. Não me surpreendeu que ficassem horas e horas à espera, numa fila interminável. Numa fila interminável à chuva.
Se muitos adultos o fazem, para assitirem a concertos de cantores e grupos de quem gostam, mais farão os adolescentes, pois estão "naquela" idade. Você sabe. A do armário.

Porém, admito que me chocou bastante ver uma adolescente com o nome do cantor tatuado, em letras garrafais, ao longo do braço. E dizia ela, perante as perguntas da jornalista, que não haveria de se arrepender; que o amor que tinha por Justin Bieber era enorme, e cresceria com ela.

Enquanto isso, eu perguntava-me onde estavam os pais daquela "criança". Se teriam consentido, se teriam pago aquela tatuagem, se saberiam sequer da existência da mesma.

Eu até gosto de tatuagens. E gosto sobretudo da ideia de ser algo "para sempre", porque acho que esse carácter definitivo lhe confere uma aura assustadora. Uma razão para pensar e repensar se queremos a tatuagem, e que tatuagem. Portanto, sempre torci para que não inventassem uma máquina que removesse as tatuagens facilmente. As tatuagens passariam a ser provisórias, iguais às que já existem, e essas são para crianças.

No entanto começo a repensar a minha posição. Talvez a tal máquina seja de uma enorme necessidade e utilidade. Porque, decididamente, durante a idade do armário muitos pais devem estar trancados lá dentro!

Até breve.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Dica de leitura - Heroínas Portuguesas

1ª pilota portuguesa, Maria de Lurdes Sá Teixeira.

"A primeira ferramenta para o estudo da História é o documento; a segunda é o racicínio." É assim que a autora informa o leitor acerca da interpretação das pesquisas feitas, que resultam neste livro.

Onde estavam as mulheres quando os homens portugueses partiram à descoberta e conquista do Mundo? Interroga-se Fina D'Armada. Teriam apenas tecido o pano para as velas das naus, e preparado a alimentação, para que os marinheiros subsistissem meses no mar?
Os estudos feitos pela autora revelam que não. As mulheres também quiseram partir, e partiram, à descoberta do novo Mundo. Muitas vezes à rebelia. A ponto de Vasco da Gama fazer leis que castigassem severamente as mulheres, que embarcassem escondidas.

Porém, algumas mulheres foram viajantes legais e tornaram-se proeminentes, mas ainda assim, esquecidas pela História. Foi o caso de Leonor de Menezes, governadora de Ceuta. Não consta dos manuais escolares, foi no entanto, uma  governadora eficiente, que movimentou influências a seu favor, tanto era o seu crédito reconhecido.

Outra mulher portuguesa importante, a ponto de ter assinado o primeiro tratado de globalização do Mundo, foi a Infanta D.Beatriz, mãe de D.Manuel. O Tratado de Álcaçovas, foi assinado em 1479,  curisosamente com outra mulher, Isabel, a Católica, rainda de Espanha.
Novamente a História é omissa a respeito deste episódio.

Os exemplos de mulheres fortes, instruídas e temerárias são diversos, abrangendo várias áreas da vida, e sobretudo, surpreendentes. Porque nos habituaram à ideia de que o Mundo foi construído por homens, enquanto as mulheres se limitavam a observá-los.

Costuma dizer-se que dos fracos não reza a História, e nunca este cliché me pareceu fazer tanto sentido como neste caso. As mulheres foram consideradas incapazes até há bem pouco tempo ( o direito a voto feminino foi autorizado apenas em 1974!) , consequentemente, das mulheres não reza a História. Até porque esta foi escrita por homens!

Aconselho muito a leitura. Atrevo-me mesmo a  dizer, um livro de leitura obrigatória. Um livro que abre horizontes.

Heróinas Portuguesas - Mulheres que Enganaram o Poder e a História
Ésquilo Edições
Pág. 183

Tenha uma óptima semana!

sexta-feira, 8 de março de 2013

Para as mulheres, minhas irmãs



Apesar de não entender creolo, a letra desta música é fácil de compreender. Além disso, a voz suave, porém forte, de Mayra Andrade, parece-me uma excelente homenagem  às mulheres.

Uma melodia maravilhosa.

Tenha um óptimo fim-de-semana!

quarta-feira, 6 de março de 2013

Eu não falo para as paredes!

Via Orange you lucky!

Frequentemente, tenho o sensação de que digo e repito vezes sem conta a mesma coisa, aos meus filhos, e lhes entra por um ouvido, e saí pelo outro.

Mas eis que ... acontecem coisas destas.

- Sabes mãe, diz-me o Duarte, como eu tive feriado a História, fui para a Biblioteca estudar, porque pensei "poças, a minha mãe ficava muito triste comigo, se soubesse que eu não tinha aproveitado para estudar para o teste de amanhã.

E a minha alma sorri de contentamento. 

Até breve!

segunda-feira, 4 de março de 2013

Na minha cozinha não entra cavalo!


Via
Confesso que tenho assistido a esta última polémica sobre a carne de cavalo com alguma distância. 
Não porque me seja indiferente comer carne de cavalo, pensando que estou a comer carne de vaca. Apenas porque, como não comemos comida processada, me sinto a salvo desse risco.

Um aparte, só para esclarecer; não quero comer carne de cavalo porque não me interessa incluir na nossa dieta mais outro animal. Na verdade, estou em processo de retirar a carne da nossa alimentação, por isso a uso cada vez menos, e em menores quantidades. O objectivo é tornar a família vegetariana, sem o meu marido notar. Portanto...shiuu. Não digam nada em voz alta. Adiante.

Eu gosto de cozinhar de raiz. Sei o que comemos, e como é cozinhado. Gosto de produtos frescos e biológicos; aquela etiqueta "é caseiro" soa como música aos meus ouvidos. E tenho tempo para dedicar à cozinha, também é certo.

O tempo, ou a falta dele, é um argumento muito utilizado por quem costuma comprar comida pré-cozinhada. No entanto, a divulgação de receitas rápidas, saborosas e saudáveis, é muito acessível a quem tiver interesse em encontrá-las. Há montes de blogues que partilham receitas deste tipo, testadas por pessoas que trabalham fora de casa, e também têm falta de tempo. Gente real.

Para além da comida processada ser mais cara, é menos saudável; já sabíamos que continham aditivos artificiais, como conservantes, e agora tivemos conhecimento de que também é feita com ingredientes que nem sequer constam da etiqueta.  Parece-me que as pessoas pagam caro, para serem enganadas.

A sério que há quem queira continuar a comer essa porcaria?

Há acontecimentos que se tornam pontos de viragem, este pode ser um deles. O momento de assumir a responsabilidade da nossa alimentação, e da nossa família chegou.

Os aspectos positivos em controlar a nossa alimentação:

- Descobrir ou redescobrir o prazer de cozinhar. Preparar os alimentos para a família é uma forma de amor.
- Comprar local e produtos da época. Aqui não há enganos, o que vê é o que leva!
- Despender menos. Em vez de refeições feitas, compre os ingredientes e verá a diferença no talão de compras.
-Sentir-se saudável. Ao fim de algum tempo irá começar a sentir-se melhor, mais leve, mais em forma.
- Sentir-se livre. Não ficar dependente da verdade de grupos económicos. Ter a capacidade de ir para a cozinha e a partir de diversos alimentos, conseguir apresentar uma refeição.

Descobrir que cozinhar dá prazer, funciona como uma terapida, é uma verdadeira revelação.

Tenha uma óptima semana! 

sexta-feira, 1 de março de 2013

Receita para o fim-de-semana: Bolo de mel e frutos secos


Fiz este bolo para um dia chuvoso, em que tínhamos visitas de amigos. Daqueles dias em que as horas passam entre petiscos e cavaqueira, das coisas boas do Inverno.

O bolo rende imenso, é de tabuleiro. Tem um sabor particular que nos faz lembrar o Natal. É muito bom.

Retirado, ipsis verbis do blogue As receitas lá de casa.

"Bolo de mel e frutos secos

Chávena de chá com capacidade para 240 ml
250g de açúcar amarelo
1/2 chávena de azeite
1/2 chávena de mel
300g de farinha
1 colher de chá de canela
5 ovos
1/2 cálice de vinho do Porto
1 colher de chá bem cheia de fermento
1 chávena de frutos secos (usei nozes, avelãs e amêndoas) picados grosseiramente

Pré-aquecer o forno a 180.ºC. Untar um tabuleiro quadrado com margarina e polvilhar de farinha. Reservar.

Picar os frutos secos e envolver ligeiramente em farinha.

Começar por bater o azeite, o mel e o açúcar. Adicionar os ovos um a um, batendo muito bem entre cada adição. Juntar o vinho do Porto e a canela e envolver novamente. Por fim juntar a farinha e o fermento e bater até estar uma massa lisa. Envolver os frutos secos reservados com uma colher, mexendo com uma colher, de baixo para cima, mas sem bater.

Colocar a massa na forma reservada e levar ao forno por 40 minutos. Verificar a cozedura e retirar do forno.

Quando o bolo estiver morno/frio, cortar em quadrados e polvilhar de açúcar em pó."

Tenha um doce fim-de-semana!