segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Uma Árvore Nativa no Gandarela


Via Ikebana Flores
 Em Dezembro recebi um presente especial: uma muda nativa foi plantada, em nome do Mãe... e muito mais, na Serra do Gandarela, no Brasil. Apenas porque aceitei o convite do Ikebana Flores, divulgando uma campanha em que acredito. E acredito também que todos os contributos são  importantes, até os mais pequeninos.  
Senti-me imensamente grata por pertencer a este movimento. Quem sabe para a próxima campanha, não se junta a nós?!
"A campanha Plante Uma Árvore” teve mais uma etapa concluída, no dia 29 de novembro de 2014, realizada em Rio Acima – MG no “Pé da Serra do Gandarela”. Ipê branco, ipê Crioulo, ipê amarelo, mogno, jacarandá, sucupira, aroeira, peroba, jequitiba, entre outras mudinhas nativas foram semeadas no bioma do cerrado do Gandarela, em nome de um blogueiro ou site apoiador, contabilizaram 307 mudas nativas plantadas durante todos os plantios.
A Comunidade Mãe e Muito mais publicou um post sobre a campanha Plante Uma Árvore e deixou sua árvore nativa no Gandarela.
A floricultura SP Ikebana Flores irá plantar em nome de todos os blogs e sites que noticiarem essa causa, para informar a população a respeito do monopólio da mineração, que devasta a serra do Gandarela.
Estamos fazendo a nossa parte, e você?
Entramos para a 4ª. fase do plantio e também estamos doando mudas do cerrado durante a campanha, basta vir a Ikebana Flores Av. Getúlio Vargas, 1697, Savassi, Belo Horizonte-MG.
Até o próximo plantio.  AJUDE ESSA CAUSA!  "

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Educar para um Natal mais Espiritual

É queixa corrente, o consumismo e materialismo do Natal. Funciona como pretexto que desencanta a época, lhe tira o brilho e a torna um evento comercial.
E quem são os responsáveis? Todos aqueles que compactuam com a situação, mantendo um tipo de Natal que criticam. Dizem-se enredados, impotentes. E por isso, continuam a comprar, a encher as lojas e centros comerciais. Continuando a perpetuar um ciclo que se estende às próximas gerações. Porque é isso que estamos a fazer, a educar os nossos filhos nessa forma de celebrar o Natal.

Bem sei que é difícil mudar as formas de viver esta época. Porém, podemos chegar a um compromisso; equilibrar um pouco mais as coisas. E como o faremos, então? Dando a conhecer outras formas de celebrar o Natal. Sendo solidários, por exemplo, e envolvendo os nossos filhos nessas acções.
Há áreas que lhes são naturalmente queridas, e podemos explorar esse filão, tal como:


- Fazer uma doação a uma instituição de animais de companhia. Lista para todo o país, aqui.
- Apadrinhar um animal no Zoo de Lisboa e Zoo da Maia
- Ajudar a realizar um sonho a crianças com doenças graves, em Make a Wish
- Contribuir para que outras crianças usufruam de direitos básicos, na UNICEF
- Fazer doação de roupas e brinquedos usados, lista de instituições, aqui.

Acredito que envolver os filhos nestas actividades os tornará mais conscientes dos seus privilégios, gratos pelo que possuem, frequentemente sem lhes darem o devido valor, e os forma como melhores cidadãos.


segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Dicas de Livros Infantis para Ler e Oferecer

Via
Estes presentes nunca são de mais; há sempre espaço para mais um livro, transportam-se facilmente, e para comprá-los sem sequer é necessário sair de casa! Além de que ensinam e divertem, proporcionando momentos inesquecíveis.

Um livro que ensina o abcedário, oferecendo palavras pouco convencionais para cada letra, enquanto desafia o sono. Mas acho que não é assim tão aborrecido.

 ABZZZZ...
Autora: Isabel Minhós
Ilustrações: Yara Kono
Planeta Tangerina
Pág: 32

Via
Na sala de aulas o Fred sente-se intimidado pela a professora, pois ela fala alto, grita, não deixa atirar aviões pelo ar, etc. . Porém, um certo dia encontra a Dona Lurdes no jardim e tem uma bela surpresa; afinal, a professora também é...

A minha professora é um monstro
Autor: Peter Brown
Orfeu Negro


Via
Este livro chamou-me a atenção pelo título e pela capa; o ar leve da menina e a palavra "museu" combinam? Normalmente não, mas como eu gostaria que combinassem! E tem sido isto mesmo que tenho tentado ensinar aos meus filhos.
Esta menina visita um Museu e interage com as obras de arte de uma forma extraordinária. Os museus são assim, despertam-nos sentimentos, sensações e ensinam-nos imenso. Ah, e podem ser divertidos também.

 O Museu
Autora: Susan Verde
Ilustrador: Peter H. Reinolds
Pág: 32
Editorial Presença

Via
A mata localiza-se entre Almada e Sesimbra, onde vivem vários animais que encarnam as características dos humanos, dentre as quais, o medo. E cada qual com uma personalidade impar e encantadora.

A Mata do Medo
Autor: Álvaro Magalhães
Ilustradora: Cristina Valadas
Pág: 96
Assirio & Alvim


A história de uma girafa que andava sempre com a cabeça nas nuvens, e se alimentava de estrelas. Entretanto, faz amizade com uma galinha do mato que também por lá andava e algo de inusitado acontece. 
Gostei imenso da história por me lembrar dos meninos que acusamos de andar sempre com a cabeça no ar. E de todas as coisas que vivem nas estrelas, como anjos e seres queridos que já partiram.

A girafa que comia estrelas
Autor: José Eduardo Agualusa
Ilustrador: Henrique Cayate
D.Quixote

Via
Certo dia, o Duarte encontra no estojo uma série de cartas dirigidas a si, escritas pelos lápis de cera. Reclamam por serem muito usados, pouco usados, ou pintarem sempre o mesmo. Um desafio à criatividade, será colocado ao menino. Aos meninos!

O Dia em que os Lápis Desistiram
Autor: Drew Daywalf
Ilustrador: Oliver Jeffers
Orfeu Negro


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Hall de entrada de Natal


A decoração de Natal cá em casa tem sido feita por fases. Admito, este ano não entrei no modo Natal como habitualmente, e isso aliado ao facto das crianças terem testes nesta altura, provocou um atraso excepcional.

Portanto, surpreendi-me a mim mesma, ao ousar, e usar, cores menos convencionais, sendo elas o rosa fuchsia, o verde e o azul turquesa. E não é que resulttou? É verdade.


Os quadros, que já estavam pendurados na parede, foram embrulhados com papel de fantasia e decorados com fita de tecido verde.
Imprimi as figuras do Presépio*, que recortei e colei, para dar um efeito 3D, e emoldurei.
Enchi um prato de pé alto de bolas coloridas.
Juntei uma rena que comprei prateada; nada que um banho de spray rosa não resolvesse.
Lanternas colocadas em prato branco, para as destacar mais ainda. E uma poinsétia cor-de-rosa, coisa que um dia poderia ter jurado nunca entrar em minha casa. Ainda bem que não jurei, porque fica mesmo muito bem!

Gostei bastante do resultado. Um hall  de Natal  mais fantasioso e menos tradicional, que tem surpreendido a todos. Até a mim.


*Presépios para download no 36th Avenue

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Uma questão de semântica que faz estatística?

Vi nas Notícias que os portugueses são quem mais consome antidepressivos, na Europa. Indagadas sobre o assunto, as pessoas na rua, apressam-se a apresentar argumentos para tanta depressão. Nem vou repeti-los, pois já todos os conhecemos de cor.

Fiquei a pensar... já não há pessoas tristes? Nem infelizes? Apenas deprimidas. O que é uma pena, pois da tristeza ou infelicidade trata-se o próprio, não dependendo de mais ninguém. E geralmente, não é mal que sempre dure.
Já para a depressão, é necessário um médico e uma Farmácia, de quem ficamos dependentes  demasiado tempo, senão mesmo para sempre.

Tivesse sido a Depressão achada mais cedo, e o Fado não teria ganho a voz do queixume, que expurga as tristezas e infelicidades da alma lusa.



sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Centro de Mesa de Natal


Não há nada mais simples e prático de fazer do que o centro de mesa de Natal! Basta recolher pela casa um par de enfeites, junta-se uns ramos verdes, e pronto. 
Assim sendo, todos os Natais podemos mudar e variar. Este ano, o nosso centro de Natal é assim.



Material:
Uma jarra de vidro larga
Verdes
Uma vela
Fio Norte
Uma tira de serapilheira

E vai tudo para dentro da jarra!
Mais fácil do que  isto é impossível, certo?

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

O Fracasso do Ranking das Escolas 2014

E todos os anos somos brindados com o ranking das melhores e piores escolas deste país, como se fosse uma referência para ser levada a sério. E mais uma vez, as escolas privadas ocupam os primeiros lugares.
Fosse o estudo realizado com equidade, seria com certeza útil. Apresentaria motivos de reflexão, exemplos a seguir. Como não é o caso, não lhe vejo outro objectivo senão o de exaltar as escolas privadas, e menosprezar as públicas.

Não é possível comparar situações tão díspares. As escolas públicas  recebem todo o tipo de alunos (têm que ser obrigatoriamente inclusivas), sejam eles provenientes de meios desfavorecidos, de famílias problemáticas, hiperactivos, autistas, ou com défice de aprendizagem, de raças e etnias diferentes, acumulados em turmas numerosas, que mesmo em Apoio continuam a ser excessivos. Onde os alunos não são expulsos, senão muito raramente, e quando isso acontece já é tarde, sendo casos de extrema gravidade.
Enquanto nas escolas privadas, onde os alunos são seleccionados, oriundos de famílias com poder económico e intelectual, convidados a sair se lhes derem motivo para tal, com carga horária acrescida imposta por lei, com acesso a explicadores, etc., tudo se conjuga para que o sucesso escolar seja atingido.

Pensar simplesmente que se deve à qualidade dos professores ou à gestão da escola é isso mesmo: simplicidade.
Como comparar circunstâncias tão desiguais? Estas escolas de topo são um embuste. E este estudo uma falácia.
Há outros estudos que desmontam as maravilhas das escolas privadas; como este, sobre a inflação das notas no ensino privado, que permite a cada aluno com um valor a mais subir 471 posições na lista de acesso, no curso de Medicina, Porto, por exemplo.
Ou aquele outro estudo ( elaborado por uma Universidade) demonstrando que após a entrada no Ensino Superior, os alunos vindos do ensino privado, com notas mais altas, não as conseguem manter. Ficando inclusivamente abaixo das notas dos alunos oriundos do Ensino Público, agora sim, em igualdade de circunstâncias de ensino, professores, métodos, etc.

A Escola Pública tem, no geral, qualidade, excelentes docentes, que trabalham frequentemente em instalações degradadas. Proporciona aos nossos filhos uma vivência mais diversificada e rica, ajudando-os a absorver conceitos, como o respeito pela diferença, que os tornarão melhores seres humanos.
Sem dúvida que na Escola Pública a aprendizagem é mais abrangente a todos os níveis.

Mas isto interessa a quem?!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Dicas de Leitura Infanto-Juvenil ou de Presentes de Natal

via
São sempre os meus presentes preferidos, seja para dar seja para receber. E constam sempre da lista de pedidos dos meus filhos. As escolhas recaem sobre os gostos literários deles, saltitando entre o infanto e o juvenil.

A Letícia recebeu este livro de presente de Natal, no ano passado ( luxo dos luxos, com dedicatória do autor!), e pela vontade demonstrada em lê-lo, aproveitando todos os momentos livres que tinha, fiquei muito curiosa e li-o também. Gostei muito.

Tinha seis anos quando percebi que o mundo não rimava comigo e experimentei a dolorosa solidão dos diferentes." Assim começa este diário romanesco de um rapaz de nove anos a contas com a sua lista de mistérios: Deus, o Céu, o Inferno, a Morte, a Poesia, o Amor... Ele lança um olhar impiedoso à vida adulta, enquanto vive os júbilos e as angústias do enamoramento e se vê envolvido num caso policial em que não falta um crime e um suspeito muito insuspeito. E pelo meio… Há vida depois da morte? Quanto pesa uma alma? Porque é que é tão difícil ser feliz? A realidade é só uma? E a vida, é uma linha reta, a direito, ou é um círculo perfeito?

Autor: Álvaro Magalhães
Ilustadora: Patrícia Furtado
Eidtora: Leya/ ASA
Pág.202

Via
 Surpreendeu-me quando a Letícia começou a ler este; para além dos meus filhos nunca terem gostado da colecção "Uma aventura", este é escrito em forma de cartas, entre dois amigos, com poucos diálogos, e pareceu-me bastante denso. De facto, a Letícia intercalou a leitura deste com outros, no entanto leu-o até ao fim.


João e Joana conhecem-se desde sempre, têm uma relação muito profunda e o hábito de contarem tudo um ao outro. Nas férias grandes separaram-se mas mantiveram a conversa à distância. E a conversa tornou-se especialíssima porque ambos viveram experiências fortes. «O grande êxito da noite foi o lançamento de uma música que tem todas as condições para se tornar indispensável nas festa de aldeia e não só. O refrão é assim: Ó cobra surucucu / pica em todo o lado / menos no cusurucucu. Toda a gente se pôs a dar ao rabo, a rir e a cantar em coro. Sabes o que eu fiz? [...]» João «Só não te contei antes porque me foi difícil enfrentar o problema. Tentei iludir-me, pensei que eram fantasias, mas o caso agravou-se e já não é possível ignorá-lo. Preciso imenso de desabafar, vou direita ao assunto [...].» Joana.

Autor: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
Editora: Caminho
Pág.262


Via
Este li-o também, não resistindo ao autor e ilustrações. Gostei imenso. 

A História do Senhor Sommer" é uma fascinante viagem aos episódios mais recônditos da nossa própria infância — os lugares mágicos onde nos refugiávamos do mundo dos adultos, as tentativas desesperadas para nos equilibrarmos numa bicicleta demasiado grande, o receio do mau génio da nossa professora ou a primeira desilusão de amor. 

Autor: Patrick Suskind
Ilustrador: Sempé
Editora: Sextante Editora, Lda
Pág. 102

via
Daqueles livros com os quais as "crianças" podem identificar-se, devido a algumas situações, foi o caso da Letícia. Para além da paixão pelo chocolate!  Entretanto, já me sugeriu mais livros desta colecção, para o Natal. 

A Paixão de Cherry (As irmãs da caixa de chocolate) de Cathy Cassidy - A vida de Cherry Costello está prestes a mudar para sempre. Ela e o pai vão mudarse para Somerset, onde a espera uma nova mãe e irmãs novinhas em folha.
No primeiro dia da sua nova vida, Cherry encontra Shay Fletcher: com a pele bronzeada e olhos de cor verde-mar, ele é o tipo de rapaz que deveria trazer escrito na testa: "Não te aproximes que te apaixonas".
Mas Shay já tem uma namorada: a nova meia-irmã de Cherry, Honey. Cherry sabe que a sua amizade com Shay é perigosa - pode destruir tudo. Mas isso não significa que ela tenha de ficar longe dele…


Autor: Cathy Cassidy
Editora: Civilização Editora
Pág.282

 
Via

A Letícia ficou encantada com o livro, identificou-se diversas vezes, e achou que as dicas faziam todo o sentido. A mim pareceu-me que o bom senso estava perfeitamente plasmado na escrita. Dicas provenientes de médicos, professores, psicólogos, e outros especialistas. E por vezes, os livros pesam mais do que as palavras da mãe, ou de outro adulto com suposto ascendente. 

Ainda não és adolescente, mas também já não és nenhuma criança: nem sempre é fácil ser uma rapariga entre os 9 e os 14 anos! Sabes como ultrapassar as tuas pequenas dúvidas e as tuas grandes preocupações? Aqui está finalmente o guia que responderá a todas as tuas perguntas.

Como fazer amigas? Como conseguir algumas poupanças? O que fazer para ser menos tímida ou ser mais autoconfiante? O que se passa ao certo durante a puberdade? Como dizer a um rapaz que o amas? Quais são os segredos para te dares bem com os teus irmãos e as tuas irmãs? Como ter bom aproveitamento na escola? Este guia contém respostas de especialistas, testes que te permitirão fazer uma avaliação de ti mesma e muitas dicas de raparigas da tua idade para te sentires bem contigo própria. 


Autor: Séverine Clochard,
Ilustrador: Cécile Hudrisier, Anne Gullard
Editora: Editorial Presença
Pág. 228


Via
O primeiro de uma trilogia que cativou o Duarte desde o princípio, não sossegando enquanto não a leu toda.
 

Num futuro pós-apocalíptico, surge das cinzas do que foi a América do Norte Panem, uma nova nação governada por um regime totalitário que a partir da megalópole, Capitol, governa os doze Distritos com mão de ferro. Todos os Distritos estão obrigados a enviar anualmente dois adolescentes para participar nos Jogos da Fome - um espectáculo sangrento de combates mortais cujo lema é «matar ou morrer». No final, apenas um destes jovens escapará com vida… Katniss Everdeen é uma adolescente de dezasseis anos que se oferece para substituir a irmã mais nova nos Jogos, um acto de extrema coragem… Conseguirá Katniss conservar a sua vida e a sua humanidade? Um enredo surpreendente e personagens inesquecíveis elevam este romance de estreia da trilogia Os Jogos da Fome às mais altas esferas da ficção científica. 

 Título: Os jogos da Fome: Em chamas
Autor: Suzanne Collins
Editora: Editorial Presença
Pág. 265

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Coroa de Natal


Desde o príncipio deste mês que vejo entradas no Mãe... e muito mais vindas de pesquisa para decoração de Natal. Normalmente por essa ocasião já tenho publicado algumas sugestões, porém este ano pareceu-me cedo demais.
Fui deixando passar o tempo, embora as crianças não me permitam esquecer.

No domingo, ao passearmos pelo Parque, encontrei ramos de Pinheiro podados, e não resisti a apanhar alguns, já a pensar na decoração. Portanto, inauguro hoje a season, com esta coroa de Natal, super simples e rápida de fazer.


Material necessário:
Uma coroa básica ( a minha foi feita de videira, e adapta-se a todas as ocasiões )
Pistola de cola quente
Ramos de Pinheiro manso
Pinhas
Bolas de esferovite
Fio Norte
Neve em spray

A pistola de cola quente é muito prática, agiliza o trabalho, e por isso acho que vale muito a pena. Não havendo, as bolas podem ser coladas com cola normal, e os ramos presos à coroa com linha. A montagem foi de facto muito fácil.

Para dar um ar infantil, coloquei-lhe uma rena, da colecção de animais do Duarte, porque os meus filhos adoram estes detalhes. E eu também, confesso.


E falta um mês!

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Revolução da Cidadania


Como já disse antes, não é porque os eleitores estão fartos de Política que se abstêm de votar; estão é, fartos dos políticos.
E o fenómeno não é apenas nacional, os espanhóis queixam-se do mesmo, por isso o PODEMOS ganhou a força que ganhou, num tempo record.

Estamos nós, impacientes, à espera de algo semelhante. De um cidadão idóneo e capaz, que avance, para juntos fazermos a revolução da cidadania.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Alimentos Germinados e os Seus benefícios

foto de Letícia

De há uns tempos para cá a minha preocupação com a alimentação aumentou. Para além das refeições vegetarianas duas vezes na semana, deixei de beber leite, que susbtituí por cevada e chá, e agora descobri os benefícios dos germinados. A Letícia já se juntou a mim, e devora os germinados como se de uma guloseima se tratasse. E é isso mesmo que sentimos!

E o que são alimentos germinados e quais os seus benefícios?

A germinação provoca reações bioquímicas no interior dos grãos e sementes que ajudam na redução dos antinutrientes (como o ácido fítico) e disponibiliza nutrientes essenciais que estão latentes. Isso significa melhor digestão, maior concentração e maior possibilidade de absorção de substâncias, em comparação aos grãos e sementes não germinados. Dentre os nutrientes importantes estão os antioxidantes, os ácidos graxos essenciais, as proteínas, as fibras, as vitaminas e os minerais.

São muitas as vantagens do consumo de alimentos germinados: elimina compostos inibidores de enzimas; aumenta o número de enzimas digestivas e de lignanas (compostos fitoquímicos similares ao estrogênio, que tem propriedades anticancerígenas, principalmente em relação ao câncer de mama e cólon);  melhora a qualidade do sono e a pressão arterial, entre outras propriedades.

No mercado, há alguns produtos do gênero à venda, como os do Sítio do Moinho (ver matéria nessa edição), mas você pode também arregaçar as mangas e fazer o seu próprio alimento germinado. 

Como produzir grãos germinados
1. Coloque de uma a três colheres de sopa de grãos em um vidro e cubra com água pura, sem cloro. 
2. Deixe de molho por uma noite (o girassol sem casca só precisa de quatro horas).  
3. Cubra o vidro com um pedaço de filó e prenda com um elástico. Despeje a água e enxague bem sob a torneira.  
4. Coloque o vidro inclinado num escorredor com a boca para baixo e cubra com um pano (o pano é opcional).  
5. Enxague duas vezes ao dia: de manhã cedo e à noite.  
6. Os grãos germinados estarão prontos para ser comidos ou plantados após um período variável:

Agrião: após seis a oito dias.
Alfafa: após três a quatro dias.
Arroz: após quatro a cinco dias.
Feijão azuki: após quatro a cinco dias.
Gergelim: após dois a três dias.
Girassol sem casca: logo que amolecer com a água.
Lentilha: após três a quatro dias.
Trigo: após dois a quatro dias.


In Planeta Orgânico

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

A vontade do Universo

- Não vale a pena contrariar a vontade do Universo, disse-me o Duarte.
Não fosse a frase tese de defesa para uma futilidade sua, e eu seria a primeira a pensar que o meu filho é um filósofo embrionário, um sábio ou quiçá, um buda renascido.

O certo é que ficou a martelar-me na cabeça. A propósito de uma futilidade, ou de algo mais profundo, esta  frase vive nas entranhas da própria verdade. E lembrar-me disso é necessário, sobretudo, quando lutar contra a vontade do universo se torna  inútil e insensato.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Brownies de Maçã


Foto da Letícia

Que eu haveria de gostar imenso desta receita, já sabia de antemão; a combinação de maçã e canela é-me irresistível, mas que a Letícia, avessa a bolos de fruta, devorasse fatia após fatia... foi totalmente inesperado! De resto, ninguém lhes resistiu.

Um bolo húmido, com sabor a Outono, ou Inverno, que estes dias chuvosos e frios convidam a sabores reconfortantes. Para além disso, fácil e rápido de fazer! Em suma, uma receita a guardar, para repetir mais vezes.


Brownies de Maçã*
Ingredientes:
1/2 chávena de manteiga derretida
1 chávena de açúcar branco
1 ovo
3 maçãs médias - descascadas e cortadas em fatias finas
1/2 chávena de nozes picadas
1 chávena de farinha de trigo
1/4 colher de chá de sal
1/2 colher de chá de fermento em pó
1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio 

1 colher de chá de canela em pó

Como fazer:
Pré-aqueça o forno a 175º. Unte e enfarinhe uma forma rectangular. 
Numa tigela grande bata a manteiga derretida, o açúcar e o ovo até ficar um creme macio.  
Acrescente as maçãs e nozes. Num recipiente deite a farinha peneirada, o sal, o fermento, o bicarbonato de sódio, e a canela. Junte esta mistura ao creme anterior. 
Espalhe a massa uniformemente na forma e leve ao forno, cerca de 35 minutos no forno pré-aquecido

Desenforme e corte aos quadrados.

*Receita do All Recipes

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Construir Intimidade entre Pais e Filhos

Acredito que, infelizmente, as relações entre pais e filhos adquirem o tom, desde muito cedo. E digo "infelizmente" porque é uma pena, sobretudo para aqueles pais que despertam a determinada altura, e querem reverter a situação, mas já não o conseguem.

Antes de ser mãe não tinha notado quão importante a intimidade era, e quão frequentemente ausente estava da relação pais/filhos. Uns e outros vivem durante anos na mesma casa, partilham acontecimentos, familiares e sentimentos, partilham conversas e emoções e ainda assim não conseguem alcançar a intimidade.

Se aplicarmos a própria definição do Dicionário da Porto Editora, constatamos que há um conceito geral, e outro mais refinado: "situado muito dentro, muito cordial, que goza de intimidade, particular, doméstico, amago, consciência, pessoa de intimidade."
Para mim, a intimidade entre pais e filhos que faz sentido é aquela que vem do amago, e está na consciência. Constrói-se exactamente por partilharmos um conjunto de factores, que apenas nos proporcionam a conjuntura necessária, dependendo finalmente do plano que desejamos realizar. E a cola que une todos esses factores, de forma a atingir a intimidade, é a aceitação.
Aceitar sentimentos, emoções, pensamentos, actos e opiniões, não descurando, com certeza, a orientação que acreditamos ser necessária à construção de uma personalidade com carácter. Porém, faze-lo com tolerância e compreensão.

Pais que constantemente julgam os filhos e os criticam de forma permanente, acabam por afasta-los. Levam-nos a fecharem-se cada vez mais. A procurar outras pessoas para as suas partilhas, e assim os amigos surgem com uma importância que nos parece desmesurada.
Pais e filhos acabam por partilhar somente o estritamente necessário, para o funcionamento normal da família. Assim sendo, a intimidade simplesmente não acontece.

A oportunidade de ouro, para alcançar a intimidade, começa sendo os nossos filhos bebés. Devemos agarrar esse fio delicado e não o soltar nunca mais. E só a nós  isso compete. É da nossa responsabilidade.

No fim de contas, eu posso muito bem estar equivocada e haver pais que conseguem apanhar o fio a qualquer altura, e ainda  a tempo de alcançar a intimidade. 
Uma coisa eu sei, desistir é que nunca!

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

"Amote"

Julgava eu que aquele " I love you" corrido, dos americanos, era bonito. Porque declaravam o amor informalmente, sem dia nem hora. Porque nós não o fazemos senão muito raramente, e grande parte das pessoas nem sequer o pronuncia, nunca.

Agora, que o vejo escarrapachado em todas as "conversas" de adolescentes no FB, e noutras redes sociais, acho-o supérfluo e falso. Dizem "amote" com a displicência de quem diz "Olá".

Falso no sentimento, falso na abundância, e falso na grafia.
Afinal, prefiro-o raro e mais resguardado.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

"A perfect body"

Via
Esta questão do "corpo" parece ter uma mola que faz reagir as pessoas de forma exagerada e até violenta. Que todos reajam, parece-me bem, porém faze-lo de forma ofensiva para quem tenha  opinião contrária, ou para os corpos em questão, é que me parece muito errado.

A discussão é interessante e muito necessária, mas não nestes moldes de ataque. Há poucas semanas o alvo foi a actriz Jéssica Athayde, que desfilou excepcionalmente para uma marca de biquínis. Na minha opinião, o corpo da actriz é lindo, porém há quem pense o contrário e o proclame aos quatro ventos, condenando a actriz por se exibir num desfile de moda.

A última achega vem a propósito da campanha "Victoria's Secret", cujas modelos são acusadas de extrema magreza. Ainda assim há quem as defenda, usando o argumento do modelo saudável, invocando uma alimentação correcta e exercício físico.

Na realidade, não sabemos se aqueles corpos foram esculpidos graças à genética, ou resultado de esforço e contenção. Parece-me, no entanto, bastante perigoso que estando as modelos na mira de tantas jovens que ambicionam igualá-las e até tomar-lhes o lugar, este físico seja considerado "o corpo perfeito". Sei que o nome da campanha se refere à linha que promove, mas não me escapa o trocadilho entre lingerie/corpo.

Considerando o número crescente de jovens com problemas de anorexia e bulimia, campanhas que mexem com a mente de pessoas, ainda em formação de personalidade, tornam-se preocupantes.

Portanto, modelos como a Jessica Athayde a desfilar agradam-me imensamente. São corpos muito mais aproximados aos corpos comuns. E são lindos.

A campanha da marca americana seria irrepreensível, se enquadrasse no mote de "Perfect body" uma foto que incluísse corpos diferentes, e de diferentes tamanhos. Porque o corpo perfeito contempla diversidade. Essa é a noção mais saudável a reter e promover.


Via

O facto é que as críticas não foram em vão, e os publicitários da Victoria's Secret acabaram por tomar essa linha, ao mudar o slogan da campanha para: " a body for every body".

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Dependências


Via TheTelegraph
Uma reportagem na televisão acompanhou a família de uma jovem que se assumia inseparável do seu Iphone, chamando-lhe inclusivamente - meu melhor amigo. A mãe assumiu que lá em casa cada membro da família estaria normalmente numa divisão diferente, cada um com o seu aparelho, e que através dele comunicavam, se necessário. Assumiu também que a comunicação entre a família era praticamente inexistente.

Entretanto, li um artigo de uma mãe no qual admitia que após ter o telemóvel avariado se apercebeu (depois de 2-3 dias a ressacar), como estava dependente dele, interrompendo qualquer actividade que estivesse a fazer com a filha, para responder às solicitações que o aparelho emitia.

Este estudo do ISPA  fornece agora dados muito concretos e preocupantes - 73% dos jovens portugueses apresentam sintomas de viciação na internet, sendo  13% um caso severo, revelando sinais como dores de cabeça, irritabilidade e por vezes agressividade quando frustrados; por sinal, cerca de 52% dos jovens tem noção e assume essa dependência.

Enquanto pais e educadores temos todos a noção da dependência mas... estaremos realmente preocupados e empenhados numa viragem?
Muitos pais e educadores estão igualmente viciados nas novas tecnologias, postando frequentemente no FB fotos e factos, pensamentos e ilustrações, tão desejosos de likes, como os filhos, e aspirando igualmente a números impressionantes de "amigos".

Em qualquer local se encontram grupos, de família ou amigos, cada um com o seu aparelho, teclando muito mais do que conversando. Seja num restaurante, num jardim, ou caminhando na rua.
E a situação parece ser conveniente para todos. E por que não seria, se em casa se passa o mesmo?

Há pelo menos algumas horas do dia em que as famílias se encontram, que normalmente coincidem com as refeições, sendo que esse tempo conjunto deveria ser assumido como exclusivo para a família, e aproveitado para comunicar.
Desligar todos os aparelhos e desligarmo-nos deles. Desfrutar desse par de horas para nos inteirarmos de como todos passaram o dia, do que aconteceu, para desabafar, pedir conselhos e dar orientações, ou simplesmente assumir um estado de espírito. É assim que se constroem os laços entre as pessoas, através da comunicação directa que estabelecemos com amigos e família.

Não acontecendo isto na vida real, acaba por ser escancarado nos ecrãs de desconhecidos - ah, perdão, "de amigos".

Mais uma vez, e como se costuma dizer: "o exemplo vem de cima". É necessário ter moral para exigir determinados comportamentos dos filhos. Se a prática for comum é mais fácil aceitá-la, ainda que saibamos que fácil nunca será, porque a sociedade está empenhada no contrário;  senão, vejamos mais esta facilidade, uma via reservada exclusivamente a utilizadores de telemóveis. Começou na China, mas quem não acredita que depressa será replicada por todo o lado?

Esta é, de facto, uma dependência a que o Mundo abre alas; a luta para reverter a situação está a desfavor dos pais e educadores, mas creio que se formos consistentes e igualmente perseverantes, poderemos ensinar, pelo menos, que a relação homem-máquina pode ser mais equilibrada. E mais saudável.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Escrever e receber uma carta


Envelopes ilustrados por mim e pela Letícia
Quantas histórias não passaram pelas Caixas de Correio ao longo dos tempos? Histórias de amor e amizade, de saudades, de problemas, de tragédias e desabafos, de segredos, mas também histórias prosaicas, cuja intenção não passava de um "estou a pensar em ti, com estas letras tão banais".

O gesto de quem abria as Caixas de Correio era inspirado por secretas ou explicitas emoções que se frustravam ou não, consoante o seu conteúdo.

Porém, as novas tecnologias retiraram-lhes o protagonismo, e as Caixas de Correio passaram a receber apenas contas e publicidade, tornando-se receptáculos de indiferença e apreensão.
Actualmente, a maioria das empresas envia as facturas por email e grande parte das Caixas de Correio estão decoradas com autocolantes amarelos que avisam não aceitar publicidade.

Pobres e obsoletas Caixas de correio. Estarão destinadas a ser removidas de portas de casa, de portões e outros locais que as sustentem?
Não em minha casa. A nossa Caixa de Correio continua activa, recebendo notícias de outros países, de pessoas distantes que partilham comigo a paixão por um envelope fechado, que traz emoções e pensamentos partilhados. E que eu devolvo, retribuindo na mesma medida. Há ainda muitas coisas em mim que remontam à criança que fui, esta é uma delas e gosto de a cultivar.

Se anseia dar nova vida à sua Caixa de Correio, mas não sabe como fazê-lo, sugiro que espreite no Postcrossing.


sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Friands de Framboesa


É sempre uma alegria encontrar alguma receita na qual possa utilizar claras. Tenho-as frequentemente congeladas, além de ser  um óptimo recurso na falta de ovos. Portanto, foi o que me interessou na receita de Friands. Por fim, os Friands revelaram-se deliciosos e desapareceram num ápice, ainda quentes.
A amêndoa em pó tornou-se assim indispensável, na minha despensa.



Friands de Framboesa*

Ingredientes: 

125g de manteiga
1 chávena de amêndoa ralada
1 2/3 chávena de açúcar em pó peneirado
3/4 chávena de farinha de trigo, peneirada
1/2 colher de chá de fermento em pó
5 claras de ovo
1/3 chávena de framboesas congeladas
manteiga derretida para untar
farinha ou pão ralado para as formas

Como fazer: 
 Preaqueça o forno a 180C (350F). Coloque a manteiga  numa panela em lume baixo. Deixe derreter. Retire do fogo e reserve.
Misture a farinha, a amêndoa ralada, o açúcar em pó, e o fermento  num recipiente. Envolva tudo. Adicione as claras em neve e misture delicadamente com uma colher de pau para misturar. Adicione a manteiga e envolva bem.

Unte as formas e polvilhe com farinha ou pão ralado. Coloque um colher
de sopa ou duas de mistura em cada forma, e polvilhe com framboesas congeladas.

Asse em forno pré-aquecido, aproximadamente 15 a 20 minutos até ficar cozido, dourado e ainda húmido no centro.
Desenforme, e deixe arrefecer na rede. Polvilhe com açúcar em pó para servir. 
Dá 10.

* Dica da receita do Saídos da Concha, original do Cook Republic.  

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Tão natural como as gargalhadas...

Tão natural como a vida, é a morte. Como o riso é o choro, como a conversa é o silêncio, como a saúde é a doença, a velhice é a juventude. E por aí fora.
Fazem parte da mesma moeda, mas são tabu na nossa sociedade. Reprime-se o que constrange, evitando enfrentar o que nos lembra o lado menos bom da vida.

E por isso, vamos dizendo às crianças, desde pequeninas: - Não chores, olha que chorona!
E ainda pior, aos rapazes: - Não chores, os meninos não choram!

Convencem-nos de que ser forte é não chorar, aguentar as situações que magoam estoicamente, fazendo semblante de indiferença.

Cultivamos a felicidade, porém a vida não é feita apenas de alegrias. Não acredito em nada disto. Ser forte é enfrentar a vida com as suas coisas boas e más, chorar quando houver razão e rir quando vier ao caso. Porque chorar não diminiu ninguém, é apenas a expressão da tristeza, assim como as gargalhadas são da alegria.

Penso que devemos educar os nossos filhos com respeito, e nessa linha está contido o respeito pelas suas emoções. Ensiná-los a lidar com os sentimentos, analisando e orientando. Mas nunca reprimindo, sob pena de criarmos adultos empedernidos que se magoam sobretudo a eles mesmos.

Texto relacionado: Apologia ao choro.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

"Partilhando Palavras Positivas e Amor"


Quando me deparei com a ideia do Word Rocks fiquei fascinada. Tão simples e tão tocante. Porque acredito nas palavras positivas e penso que podem fazer uma diferença enorme na vida das pessoas. Porque encontrar uma pedra com uma mensagem, por acaso, tem ainda mais impacto. É assim uma espécie de dádiva divina.

Portanto, apanhamos as pedras na praia de Ofir, e eu e a Letícia dedicamo-nos a decorá-las, e a escrever as frases, que fui buscar ao Pinterest.
A Letícia distribuiu-as recentemente, em particular num local que necessita de muita esperança e pensamento positivo, como o IPO.

Sentimo-nos com esperança ao abraçar este projecto. Oxalá quem as tenha encontrado tenha sentido esse abraço.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Quanto O Mundo Perde um Pouco da Sua Cor


Como continua o relógio a marcar as horas e os minutos? Pessoas a comer e beber à hora das refeições? Rotinas reproduzidas e barulhos habituais.

Porque o tempo deveria parar, e todos deveriam ficar com as suas vidas em suspenso. Nem um só suspiro se deveria ouvir, ninguém a respirar que fosse. O Mundo deveria paralisar, ainda que apenas por um momento.

O meu Mundo ficou mais pequeno, mais silêncioso, e perdeu um pouco a sua cor.

Mas a vida continua. Dizem.


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

"Amo-te"

Somos filhos de uma geração que não pronunciava o amor, nem o demonstrava com gestos de carinho. O sentimento estava implícito no acto de educar, de proporcionar o melhor para os filhos, dando-lhes condições para serem adultos capazes.

Não temos o à-vontade dos americanos, que se abraçam sem constrangimentos, e dizem "amo-te" sem pudor.
Permitimo-nos, agora, a declarações de amor aos nossos filhos, que beijamos e abraçamos com motivo e sem motivo. Mas ainda estamos no limbo, relativamente às gerações anteriores e às da nossa idade.

Porém, o sentimento está cá dentro, abafado, acarinhado, a crescer. E vai-nos pesando cada vez mais, porque o lugar dele não é esse. O amor que sentimos quer vir cá para fora, encontrar os ouvidos certos e aninhar-se noutro colo. Onde o coração aguarda, por mais aquela peça que encaixa na perfeição para o aquietar.

Se pensarmos bem, temos em nossas vidas, imensas pessoas com quem simpatizamos, muitas de quem gostamos, mas não teremos assim tantas a quem amamos.

Nunca como agora, tenho dito tanto: "Amo-te". O amor, mais do que salvar quem o recebe, salva quem o dá.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Do não-entendível

Aceitar o que tem lógica, o que nos parece justo, o que se apresenta como inevitável, por muito doloroso que seja, é mais fácil. Reconforta-nos. 

Já aceitar o incompreensivel, é uma questão de fé. E quando esta nos põe à prova, ou se torna  bóia de salvação, ou pedra que nos arrasta,  ainda mais para as profundezas da dor.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Pintar Um Quadro de Outono ( Nível 1 !)



Alguém perguntou como pintei este quadro* do hall da entrada?Não poderia ter sido mais fácil, coisa de criança, ou coisa que poderá fazer com as crianças, num programa divertido. Tudo o que necessita:


1- Uma tela, do tamanho que bem entender.
2 - Cotonetes
3 - Um pincel fino
4 - Um lápis
5-  Um compasso
6 - Tintas ( usei acrílica )

Comece por desenhar o tronco da árvore, a meio da tela, se a prefere centrada. Desenhe a copa da árvore com auxílio do compasso, ao de leve. Desenhe os ramos com o lápis, sempre levemente.
Comece por delinear com o pincel, o tronco e ramos, com um castanho mais carregado, preencha depois o tronco com outro tom de castanho.
Pinte as folhas com os cotonetes, de todas as cores de Outono, preenchendo bem os espaços. Pinte algumas caindo, ou sendo levadas pelo vento. Finalize pintando o chão de verde.

Et voilá! Um quadro de Outono.

A propósito, por que têm as árvores folhas de diferentes cores, nesta época?
Na Primavera, as folhas têm excesso de clorofila, por isso o verde sobrepõe-se. No Outono, com a falta de luz, a clorofila desaparece e realçam-se outros pigmentos que também existem nas folhas; os carotenos, que são alaranjados, as xantofilas de cor amarela, e as ficobilinas de cor avermelhada.

Sendo assim a própria Natureza a mais bela das telas!

* Ideia retirada da Classe della maestra Valentina.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Ébola - Pandemia ou Embuste?

Depois de ler no FB vários comentários que exprimem medo, até pânico e mesmo preconceito, no sentido de desejarem o fecho das fronteiras aéreas a determinados países, e impedirem que doentes recebam tratamento, pensei: - Estamos perante uma repetição da gripe A!

A situação é idêntica, os meios de comunicação têm teimosamente batido na tecla "ébola", divulgando os número de  (supostos ) óbitos causados pela doença, e indicando a localização de cada doente contaminado pelo "ébola", cada vez mais próximo, geograficamente. 

A ideia de que teremos uma pandemia vai-se generalizando, e com isso o pavor. Não me espantará mesmo nada que proximamente a indústria farmaceutica apresente, em triunfo, uma vacina para o ébola! Parece-me ser essa a próxima etapa, tal como aconteceu no dejá-vu da Gripe A.

Sou habitualmente muito céptica relativamente a este tipo de notícias, e este artigo do Público, da autoria do Dr.Pinto Coelho vem fundamentar a minha desconfiança. Aconselho a leitura do mesmo, mas ainda assim lembro:  cuidados e caldos de galinha, nunca fizeram mal a ninguém.

( Aqui, o que escrevi sobre a famigerada gripe A, na época )

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Hall de entrada de Outono



Gosto de decorar a casa de acordo com as estações, e com a entrada do Outono, sobretudo com o clima condizente actual, a decoração de Verão já não fazia sentido.
Agora, preciso de sentir os tons quentes da estação, repercutindo pela casa, a torná-la aconchegante, para a grande hibernação. Mudam-se as almofadas, dos sofás e camas, voltam a colocar-se os tapetes.

E o hall de entrada...

1- Vista geral, jarra com cores que remetem ao Outono.  2- Bicicleta, obra de um amigo, artesão alemão. 3- Despeja-bolsos com vela, rodeada por pinhas de Belmonte. 4- Tela com árvore de Outono, minha autoria. 5-Livros da biblioteca de família. Relógio de bolso, herança familiar. Postal de Outono, enviado por uma amiga.


Além de que, a mudança é boa, movimenta as energias, segundo o Feng-Shui.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Poda

Há pais que podam os filhos a eito. Porque sim porque não. Para o bem deles, para os pôr rijos. Porque querem e podem, não consentindo que os filhos possam crescer adquirindo formas únicas. Querem-nos moldados a formatos comuns e conhecidos, iguais aos demais. Iguais a eles próprios. E por isso, podam-nos incessantemente.

Porém, quando os filhos crescem o suficiente, para começarem a ser respeitados,crescem as asas inevitavelmente, para voarem alto.

E voam tão alto, e para tão longe que perdem o caminho de volta. E os pais queixam-se de ingratidão, perguntando-se o por quê. Ainda baloiçando as tesouras nas mãos.

Tudo porque não compreenderam que os filhos foram, afinal, sempre merecedores de respeito. 

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Erva Medicinal Fel da Terra



Comprei no Mercado de Portalegre, a um senhor que vendia várias ervas, aromáticas e medicinais.
Nunca tinha ouvido falar em Fel da Terra, aliás desconheço a sua existência aqui no Minho; no entanto, como aprendiz de Mezinhas que se preza, assim que o senhor me informou para o que servia não hesitei em comprar.

Lamentei não conhecer o Fel da Terra quando os meus filhos eram mais pequenos e mais vulneráveis à febre. Porém, esta erva medicinal trata também outras dores e mal-estares, tais como:
- problemas do estômago, doenças do fígado, dor de barriga, tosse, vermes e cólicas.

Mais informações aqui e aqui

sábado, 4 de outubro de 2014

É hoje! Passeio Avós & Netos da Mimosa


Realiza-se  hoje mais uma edição do Passeio Mimosa Avós e Netos, a 28ª Edição. Este evento tem como principal objectivo estabelecer a ligação entre o leite e o desporto enquanto aliados da saúde, nomeadamente da saúde óssea, qualquer que seja a idade, dos avós aos netos.  Esta é uma prova aberta a pessoas de todas as idades, com um percurso de 4 km possíveis de percorrer a caminhar ou em passo de corrida, a decorrer no Parque das Nações. 

Para ver o programa proposto clique aqui.
E bom passeio!

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Pipocas de Caramelo


Vi a receita num programa do Gordon Ramsay... ou teria sido da Nigella...? Francamente não me recordo, mas foi um desses dois. Testei na hora, porque os miúdos ficaram com água na boca. E desde então, ficamos fãs, faço para ver um filme, para sobremesa ou festa.

Super simples, e de sucesso garantido, como aconteceu na festa da Letícia

Pipocas de Caramelo

Verter um pouco de óleo para uma panela, juntar o milho apenas a cobrir o fundo e ligar o lume. Colocar a tampa apenas quando as pipocas começarem a estourar, e agitar a panela. 
Retirar para um recipiente e aguardar.

Noutra panela colocar 50 gr de manteiga a derreter, juntar então meia chávena de açúcar, e deixar caramelizar um pouco, acrescentando então uma colher de chá de bicarbonato de sódio. Juntar as pipocas e envolver. 
Retirar e servir!

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Festa de aniversário: Tema Moustache

Bolo de aniversário decorado com Moustache de pepitas de chocolate

O tema inicialmente pensado para a festa do 12º aniversário da Letícia foi Voleibol, mas o clima de Setembro não parecia proporcionar-se; portanto, imprimimos convites com frente e verso diferentes: se estivesse sol seria Voleibol, se chovesse seria Moustache.
Como ao fim da tarde da véspera tivemos aguaceiros e trovoada, começamos a preparar, com grande pena nossa, a Festa do Moustache.

Finalmente, no dia da festa o sol  apareceu, brindando-nos com a oportunidade esperada de fazer as actividades que tínhamos pensado incluir na Festa do Voleibol, que como o nome indica, seria muito baseada nessa modalidade, que a Letícia e algumas amigas praticam. O que nos restou fazer? Uma combinação das duas: decoração Moustache Party, actividades de Festa Voleibol!

Pensava eu que conforme as crianças vão crescendo o desafio de as manter ocupadas e divertidas nas festas aumenta. Desengane-se porém, quem julga que com 12 anos os nossos filhos são já crescidos, para isto ou para aquilo. Por iniciativa própria, vi as meninas brincarem ao Macaquinho-Chinês!

Basicamente, as festas servem para eles conviverem e se divertirem. E foi isso que aconteceu, a Letícia adorou receber mais uma vez as suas melhores amigas, e amigos. A diferença que noto realmente, é que as crianças ficam cada ano mais autónomas, e com iniciativa, não necessitando de orientação de adultos para se divertirem. Nós apenas estamos por ali. A festa é realmente delas!

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Passeio Avós & Netos da Mimosa - Programa imperdível


Há programas muito giros para fazer com as crianças, e este que promove um encontro especial com três gerações ( eu acho que indo os filhos e avós, os pais também irão!), é realmente especial. Alia a confraternização à saúde, e desporto.
Quem o promove é a Mimosa, que é pródiga a distribuir mimos. E quando?

No próximo mês de Outubro, realiza-se mais uma edição do Passeio Mimosa Avós e Netos, a 28ª Edição, a acontecer no próximo dia 4. Este evento tem como principal objectivo estabelecer a ligação entre o leite e o desporto enquanto aliados da saúde, nomeadamente da saúde óssea, qualquer que seja a idade, dos avós aos netos.  Esta é uma prova aberta a pessoas de todas as idades, com um percurso de 4 km possíveis de percorrer a caminhar ou em passo de corrida, a decorrer no Parque das Nações.

Do programa do Passeio Avós & Netos fazem parte diversas animações e actividades, que decorrem no espaço envolvente à área de partida, sempre com o entretenimento das personagens da Missão Crescer Saudável: Avaliação da Massa Óssea para adultos no espaço Mimosa Cálcio; Bar de Leite, Área Lazer e Área Activa no Espaço Missão Crescer Saudável são iniciativas que visam tornar a experiência memorável. A concentração para o Passeio será no Rossio dos Olivais, junto á Doca do Oceanário no Parque das Nações. Será aqui o ponto de partida e o ponto de chegada desta prova que promete diversão para todas as idades.


A Mimosa tem todo o gosto em convidá-la a participar neste Passeio com os seus filhos e restante família.