quarta-feira, 30 de abril de 2014

Aplicativo "obstétrico" ?


Será que ainda não existe este aplicativo?! No caso, não deve faltar muito.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Programa a Dois é Necessário e Justo!


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Durante muito tempo fiz programas com os meus filhos, pensando que assim seria o ideal. Passar tempo com os dois em simultâneo, como se essa igualdade lhes desse de alguma forma a sensação de partilha e justiça de tratamento. Pelo menos, eu assim julgava.

No entanto, numa determinada ocasião, a Letícia teve uma festa de aniversário, e como o Duarte ficou um pouco triste, eu decidi sair com ele, para darmos um passeio e comer um gelado. Nesse par de horas que estivemos sozinhos, a passear e conversar, eu senti que aquele tempo apenas entre nós os dois foi diferente; mais directo, mais cúmplice, mais sincero. E a validação desse sentimento chegou com uma frase inesperada do Duarte, ao dizer-me com todas as letras: - Mãe, gosto tanto do tempo que passamos só nós dois!

Foi um momento de revelação. Em que constatei que o tempo para os filhos não tem necessariamente que ser partilhado, nem medido, nem dividido em partes exactamente iguais.

Curiosamente, mais tarde, aconteceu o mesmo com a Letìcia, e ela repetiu-me as mesmas palavras. Era então oficial: - o tempo passado a dois era diferente, apreciado e necessário.

Cada criança tem os seus gostos, preferências, vontades, e diariamente têm que gerir tudo isso, para conciliar a vida em família, harmonizar a rotina com os irmãos. Portanto, se houver oportunidade de dedicar um tempo para cada criança, para que ela possa exprimir-se individualmente, seja de que forma for, é realmente justo.

É o reconhecimento da criança como indivíduo. É a demonstração de respeito e aceitação por aquilo que ela é. E não menos importante, é um tempo partilhado a dois que contribui para uma relação de intimidade, e momentos inesquecíveis.
Por diversas vezes o Duarte me repetiu: - Mãe, gostei tanto daquela tarde que passamos só nós os dois!

Os programas a dois são especiais, e com toda a certeza ficarão na nossa memória.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

E Venha mais Um!


Em véspera de festejar mais um 25 de Abril recordo sobretudo, e como todos os anos, o meu avô paterno, por se ter oposto à ditadura e ter sido perseguido pela PIDE. Por ter dado a cara e nome, no apoio ao general Humberto Delgado, pela comissão de Guimarães.
Recordo o meu pai, e o seu amor religioso à liberdade. E todos aqueles que lutaram, foram perseguidos e prejudicados de alguma forma, por acreditarem que tinham o direito de serem livres.

É bastante triste pensar que essa conquista é tão relativa. Perdemos liberdade em tantas outras coisas. Como diz o Sérgio Godinho, só há liberdade a sério, quando houver paz, pão, saúde, habitação.
E justiça. E uma sociedade que privilegie a meritocracia.

Portanto, não me parece que a utilidade da celebração do 25 de Abril seja por uma conquista efectiva, mas antes uma lembrança das conquistas que ainda nos faltam.
Não deve servir para nos embalar, como muitos pretendem, mas sobretudo para nos despertar!

terça-feira, 22 de abril de 2014

Sobreviver às Férias Escolares

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As férias são óptimas. São aguardadas com ansiedade, e os dias descontados no calendário religiosamente. Para as crianças que ficam em casa, e para nós que as aguardamos para passarmos mais tempo juntos. No entanto, quando finalmente as férias chegam... começam os problemas!

O tempo extra em vez de ser bem aproveitado é desperdiçado em lamúrias, com constantes desabafos (- Não sei o que fazer...!).
Os irmãos, mais tempo juntos, pegam-se mais e zangam-se mais, dando a sensação de que passam mais tempo separados e zangados, do que propriamente juntos a brincar.

E no meio de tudo isto, os pais são constantemente solicitados, ora para conciliar e arbitrar, ora para propor programas e ideias de brincadeira.

Ufa...não é fácil sobreviver às férias!
Como não há uma fórmula mágica para evitar esta rotina provocada em tempos de família em casa, dias a fio, podemos apenas tentar manter a nossa sanidade mental, tendo presente alguns mantras, para dizermos a nós mesmos:

- Vive o momento!
Respira fundo, mantém a calma.Tudo passa.

- Deixa-os ser crianças!
Assumir que são crianças e por isso fazem coisas de crianças, disparates, sujam-se, sujam a casa, entornam copos, faz parte da aceitação do momento. 

- Eu sou capaz!
De promover a paz, de gerir os conflitos entre filhos, de resolver as questões.

- Eu faço o suficiente!
Temos que acreditar que o que fazemos basta; que conta, mesmo que por vezes não pareça. Isso evita a frustração, muito má se ganha espaço para ganhar raízes e minar a nossa confiança.

-Vou ter saudades disto!
Por mais estranho que possa parecer agora, um dia teremos saudades de tudo isto; conflitos, confusões, desarrumações, amuos e etc. Haveremos de os invocar com nostalgia, relembrando grandes momentos. Eu sei que sim!

Acredito que existam mais, técnicas descobertas por outros pais, porque já se sabe, quem está em campo é que sabe, porque as descobre!

segunda-feira, 14 de abril de 2014

O que privilegiam as famílias no Automóvel ?


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Recentemente, recebi um convite da Toyota para participar num debate-almoço, cujo tema era "O que privilegiam as famílias no automóvel". Por coincidência, a distância aliada ao dia nove, aniversário do meu filho, impediram-me de aceitar; o assunto interessa-me muito. Sobretudo, depois de Agosto de 2013.

Admito que não entendo nada de carros, e nunca lhes prestei grande atenção. Nunca tive fascínio algum pela marca, nunca sonhei com um determinado modelo. Um carro que andasse bem, para mim, já cumpria o critério. Claro que poderia gostar mais de um ou de outro, mas sinceramente nunca me interessei de facto pelo assunto.

Até Agosto de 2013. Até aí, o que julgava importante e que me tinha sido sugerido como factor decisivo na escolha de um carro, era o espaço. Automóveis familiares devem ser espaçosos, pois com crianças pequenas necessitamos de alguma mobilidade, mesmo com a viatura em movimento.

Porém, quando tivemos um acidente de carro em Agosto de 2013, em que o nosso automóvel foi directamente para a sucata, a situação ganhou outra dimensão. A da segurança. Que até aí valorizavamos já, sem no entanto nos apercebermos da real importância do assunto.
Viajavamos em família, num dia de férias como os outros desse mês. Nem sequer muito longe de casa, nem sequer a alta velocidade. Felizmente não sofremos nada de grave, excepto algumas contusões. Apanhamos um susto enorme, isso sim, que ainda hoje paira sobre nós, sobretudo pelas crianças, que ainda  se sobressaltam com uma paragem mais brusca, ou repentina.

Portanto, o que a minha família valoriza num automóvel é em primeiro lugar a segurança; nesse sentido, gostamos de carros altos. O pára-choques ficando acima dos pára-choques da maioria dos outros carros, amortece a batida.
Continuamos a preferir viaturas espaçosas, porque com crianças, já não tão pequenas, continuamos a necessitar de espaço. Por isso os monovolumes, continuam a ser a nossa opção. Carros com cinco lugares efectivos, onde cabem cadeiras e continua a existir um lugar extra, confortável, não apenas um lugar que resulta apenas sem as cadeiras das crianças.
Com uma boa suspensão, porque torna as viagens mais agradáveis e confortáveis, e como se sabe, família rima com conforto. E com uma  bagageira espaçosa, porque como sabemos também, as famílias são assim, tralhudas.

Portanto, eu diria que estas são as duas palavras-chave, naquilo que a nossa família valoriza numa viatura: segurança e conforto. O que vier depois disso são bónus com mais ou menos importância.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

A Festa Sem Tema e Coisas da Adolescência



Duas semanas antes do seu aniversário, o Duarte começou por dizer-me que este ano achava que não queria festa. Como resposta ao meu "por quê?", disse: - Não sei, mas acho que não quero.

Passados dias, voltou com a palavra atrás e disse-me que afinal queria festa. Disse-lhe então para fazer a lista de convidados, que ficou de me entregar no dia seguinte. Nessa altura, disse que não sabia quem convidaria. Mais tarde, começou a debitar-me uma lista com cerca de vinte amigos.
Por fim, volta ao principio e diz-me que este ano não quer festa!

Acho que começo a compreender a mecânica da adolescência; caracteriza-se por uma volatibilidade extravagante, saltando de um polo a outro, passando pela indiferença. Entre o quero muito, não quero mesmo nada, e o não quero saber!
Se for realmente isto, descobri o Ouro. Por que me vai poupar de muitas arrelias. Apenas tenho que me recordar de ter paciência. Muita paciência, e escolher bem as minhas batalhas.

Como desta vez o aniversário coincide com as férias de Páscoa, e habitualmente os meus filhos vão convidando amigos para passar cá em casa um dia ou outro, seria uma pena não aproveitar o dia de aniversário do Duarte, para o fazer. Por isso, sugeri que pelo menos convidasse dois amigos que costumam vir, ou seja, os mais próximos, para um lanche.
Com a presença dos primos acabaram por ser oito, um grupinho que se entende muito bem, com muita afinidade e boa onda. Como o dia estava quente, andaram de bicicleta, jogaram badminton, voleibal, e ténis de mesa, que foi o grande preferido deste ano.

Mesmo não tendo tema, esta festa de aniversário, que não é festa, mas lanche, não resisti a brincar um pouco na hora de decorar o bolo. Quando o fiz, há duas semanas, para a festa do primo, o Duarte disse imediatamente que queria um igual E assim foi, este bastante mais pequeno, mas com cenário montado: O Complôt dos Ursinhos de Goma Laranja!

Porque o Laranja é a cor preferida do Duarte!

Bolo de Aniversário de Chocolate
Ingredientes:
5 ovos
2 chávenas e meia de farinha
1/2 de chávena de óleo
2 chávenas de açúcar
4 colheres de sopa de chocolate em pó e uma de cacau
1 chávena de água
pepitas de chocolate a gosto

Como fazer:
Misturar o chocolate e cacau com a água, num recipeinte, e levar ao lume a ferver. Reserve. Bata as claras em castelo e reserve. 
Bata muito bem as gemas com o açúcar, junte o óleo, e o chocolate quente, batendo sempre. Adicione a farinha a pouco e pouco. Junte as claras em castelo, envolvendo cuidadosamente. Por fim, as pepitas. Leve ao forno em forma untada e enfarinhada, durante cerca de 40 minutos, a 175º.

Cobertura: 
Bater 250 gr de manteiga amolecida, com 250 de açúcar em pó e uma colher de chá de essência de baunilha. Bater até fcar um creme fofo e macio. Decorar a gosto.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

A jigajoga das dietas


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A quantidade de livros dedicados às dietas sucedem-se; e agora, com a entrada da Primavera, aproximação de Verão, prevejo o habitual transbordar de títulos e autores. Há sempre um novo guru.

Cada um é anunciado como se fosse a derradeira e verdadeira solução para quem deseja perder peso. A imprensa promove-os como tal, e as pessoas acorrem a comprá-los, e a testá-los. Pelo menos durante algum tempo. Até as ideias, estratégias e propostas se revelarem como todas as outras.

Não me recordo ao certo quem foi, uma actriz ou cantora,  mas li algures essa frase, sobre como tinha conseguido emagrecer: - Fechei a boca e comecei a fazer exercício!
Gosto desta honestidade. É necessário apenas ter  força de vontade.  Uma força de vontade extraordinária.  E ir à causa do problema.

Faz-me imensa impressão que tantas mulheres se sintam incomodadas com o excesso de peso, quando na verdade têm somente alguns kilos a mais. Porque as revistas lhes dizem que isso é inaceitável, porque as pressionam, porque as induzem a buscar soluções, dietas ou outras mais radicais.

Será que para mim é fácil entender isto porque sou magra? Graças ao meu biótipo, não tenho mérito quanto a isso, no entanto, sou um pouco magra demais. Durante muito tempo desejei ganhar mais dois ou três kilos. Durante muito tempo ouvi as pessoas dizerem-me que estava magra. Até que comecei a responder-lhes que não estou magra, eu "sou magra". Mas sinto-me lindamente, sou extremamente saudável, portanto, estou bem!

Assumirmos o que somos, e como somos, liberta-nos. Retira aos outros a capacidade de nos reduzirem a estereotipos. Devolve-nos o poder.

Portanto, é isso mesmo que eu quero desejar-lhe, se por acaso se encontra nesta situação: Assuma o seu poder!

sábado, 5 de abril de 2014

Receita para o fim-de-semana: Bolachas ANZAC


Gosto muito de aveia, e já há algum tempo queria testar um receita de bolachas com este cereal. Comecei por ler a história destas bolachas, que estão associadas ao exército australiano e neo-zelandês. Parece que as mulheres dos soldados as enviavam, para o estrangeiro, por conterem ingredientes que não se estragavam facilmente, e assim proporcionar um suplemento alimentar, para além do miminho. 

Quando estava a moldá-las, pensei que a massa iria desfazer-se, e as bolachas seriam um desastre. Mas não, depois de arreferecem ficam duras e compactas.
O sabor é óptimo, todos gostaram!


Bolachas ANZAC*
Ingredientes:
2 xícaras de farinha de trigo 
 2 xícaras de flocos aveia  
 2 xícaras de açúcar (usei amarelo)
 1 xícara
de Coco ralado
 100 gr de manteiga sem sal amolecida
 2 colheres de sopa de mel 
 3/4 de colher de chá de bicarbonato de sódio
 1/4 de xícara de água quente

Como fazer:
Pré-aqueça o forno a 350 graus. Coloque papel de manteiga na assadeiras e reserve.Numa tigela grande misture a farinha, a aveia, o açúcar eo coco. Ponha de lado.  

Numa panela pequena em fogo médio, derreta a manteiga. Dissolva o bicarbonato de sódio em água fervente e adicione à mistura de manteiga. Mexa para misturar. (Cuidado, se a manteiga estiver quente, vai borbulhar bastante).   
Adicione a mistura de manteiga aos ingredientes secos e misture bem. Usando um colher de sorvete, pressione bem a a massa, faça as bolachas, colocando sobre a assadeira preparada, cerca de 2 centímetros de distância. Achate levemente as bolachas com a mão.
Levar ao forno a cozer,a té ganhar cor.

Guardar em frasco ou lata hermética.  

* Receita da Martha Stewart

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Plante uma árvore!

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Acredito que aquela famosa frase, do poeta cubano José Martí: " Plantar uma árvore, ter um filho, escrever um livro", não seja para todos. E não há mal algum nisso; embora a maternidade seja algo maravilhoso, não é obrigatório que todos a sintam dessa forma e tenham vontade de a vivenciar.
Embora a escrita faça parte da nossa vida diária, poucos sentem o desejo de escrever um livro. Mas plantar uma árvore....ah isso, já acredito não ser um apenas um sonho de todos nós, mas também uma obrigação!

A nossa passagem neste planeta provoca muita poluição, desgaste de tudo o que a natureza nós proporciona, deixando uma pegada impressa com uma profundidade que não será apagada antes da próxima geração. Então, creio que todos temos a responsabilidade de tentar minimizar ao máximo a marca que deixamos aqui, porque esta marca, quando falamos do ambiente, não é boa.

Uma marca boa é plantar uma árvore, por exemplo. É ter a noção de que o ar que respiramos não tem fronteiras. Por isso a Amazónia é conhecida como o Pulmão do Mundo. Por isso em todos os países os activistas se manifestam para pressionar os políticos, na defesa do meio-ambiente.

O Mundo é um só, estamos nele agora, é nossa obrigação preservá-lo para as gerações futuras. Não me cansarei de o repetir, as vezes que forem necessárias, e por isso adiro sempre a este tipo de projecto, como a campanha “Plante Uma Árvore”, da Floricultura Ikebana Flores, em parceria com o Coletivo Cirandar, vem semeando ações de plantio na Serra do Gandarela, em Rio Acima-MG, em nome de todos os blogueiros  e sites que abraçam essa causa.


 “Cada postagem, se torna uma muda nativa plantada pela Ikebana Flores no bioma do cerrado da Serra do Gandarela, em Rio Acima- MG”.
 
Nós estamos fazendo a nossa parte, e você? Entramos para a 3ª. fase do plantio, totalizando 242 mudas nativas plantadas ao todo na região: Candeia, Ipê Branco, Ipê Crioulo, Ipê Amarelo, Mogno, Jacarandá, Sucupira, Aroeira, Peroba, Jequitiba, Araça, entre outras.

É só passar pelo Horto, para receber grátis a árvore a plantar. Caso não possa, divulgue a iniciativa da forma que lhe for possível.
Saber que este meu texto se transformou numa nova árvore na Serra do Gandarela, causa-me uma enorme satisfação. É o minímo, não é?!