terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Dentro do espírito natalício...




A celebração do Natal começa muito antes do 24 de Dezembro, e estende-se para muito além do 25. Portanto, este vídeo faz todo o sentido.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Hall de Entrada de Natal 2015


Finalmente o hall de entrada está decorado de Natal. A Coroa/Janela de Natal deu o mote, e o cenário cresceu a partir daí; um par de meninos a espreitar à janela, dois veados na neve, uma árvore dentro da mini-campânula, e um arranjo com musgo, pinhas e uma vela, tendo como base um prato Bordallo Pinheiro, compuseram a vinheta. 


Gosto tanto de histórias que até mesmo numa simples decoração do hall arranjo forma de as representar!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Desconstruir o Natal Excessivo

É tão comum ouvir e ler desabafos de quem não gosta do Natal que quando ouço, um adulto,  dizer que gosta de o celebrar a minha atenção foca-se automaticamente nele. Quero saber porquê, quero confirmar se os motivos são comuns aos meus ou descobrir outros.

É fácil perceber porque muitas pessoas não gostam do Natal; época de consumismo exacerbado e com isso dispêndio excessivo de dinheiro; multidões que invadem lojas e shoppings, filas longas para pagar; o stress de não esquecer ninguém a quem presentear, e o quê; a preparação das ementas, compras e confecção. E... a família. Reunir pessoas que nem sempre convivem pacificamente, que até pouco convivem ao longo do ano, num ambiente de crispação dissimulado, poderá ser no fim de contas o que mais pesa, no balanço final.
Só de rever este cenário quase me converto ao grupo dos "descrentes". Só que não, pois acho os meus prós mais fortes.

Eu gosto de tradições, mas apenas das que fazem para mim sentido. Portanto, não faz sentido sentir-me arrastada para convívios convencionais. Nem tão pouco me sinto compelida à prática da oferta obrigatória. A mesa existe sobretudo para agregar os comensais, numa confraternização que se quer longa e farta. A comida nem por isso.
Acredito que o segredo está no equilíbrio, e o Natal geralmente celebrado é excessivo em todos os aspectos. E todos eles materiais, sendo que isso constitui também parte - grande parte- da insatisfação e frustração. O Natal não passa de uma festa como outra qualquer se não lhe reconhecermos a dimensão religiosa e espiritual.

Já me têm respondido que com as suas famílias não poderiam festejar o Natal, como eu o defendo; que os familiares ficariam zangados, ou simplesmente não aceitariam. Oferecer presentes apenas às crianças? Nem pensar! Desligar a televisão e interditar telemóveis e consolas? Só com a intervenção de uma equipa  GOE!
O Natal é para muitos uma armadilha à qual não podem escapar. Porém, quando começamos a falar do que nos vai na alma, de como o Natal celebrado nos faz sentir, outros acabam por nos responder da mesma forma, e assim fazemos aliados. Mesmo membros da família de quem isso não seria esperado. Por isso, vale sempre a pena tentar destrinçar a teia e desconstruir a armadilha. Se não resultar pelo menos tentamos.
Mas não é o fim! Antes de nos rendermos há ainda muito a fazer para melhorarmos o Natal para nós, porque no que nos diz respeito, só nós poderemos mudar. E isso vai fazer toda a diferença! Partilho cinco propostas:

1º Comprar menos.
E fazer mais. Com o que temos em casa, com a habilidade pessoal de cada um, com a ajuda da internet para encontrar presentes, postais  e decorações diy.

2º Presentear quem precisa.
Pessoas que não conhecemos mas sabemos necessitarem de ajuda; associações de solidariedade, abrigos de animais abandonados, etc.  

3º Oferecer experiências.
Em vez de coisas, muitas vezes inúteis e repetidas, as experiências enriquecem, desafiam, e deixarão uma recordação para sempre: um workshop de culinária ou costura, aulas de Inglês, um curso online de fotografia, um salto de para-quedas. A lista é longa. 

4º Pensar e organizar jogos.
Não podemos esperar que não havendo tv nem consolas, as pessoas, sobretudo os mais jovens, se conformem à falta de alternativas; pensar em jogos e prepará-los, propo-los e animá-los. 

5º Celebrar Jesus.
Normalmente esquecemos que a Festa se faz em sua honra; sem o seu nascimento esta festa simplesmente não existiria. Como podemos fazer a festa sem o aniversariante? Absurdo, não é? Portanto, demos-lhe o protagonismo que merece, se uma oração for "demais", cantar-lhe os parabéns será certamente bem recebido. 

Nunca é tarde para mudar, não é?


sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Coroa ou Janela de Natal?


Vi no Pinterest algumas janelas ( que designavam como coroas ) decoradas de Natal, que me inspiraram a fazer esta.

Durante uma caminhada matinal encontrei os galhos, sobras de uma poda, e o resto do material tinha guardado. Comprei apenas os ramos verdes. Sendo extremamente fácil de executar, nem valerá a pena acrescentar um passo-a-passo; o que é está à vista! 

Aos poucos, o Natal vai chegando cá a casa.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Das coisas que me enchem o coração...

Observar o meu filho a explicar um exercício de Matemática à irmã, já muito enervada e frustrada, com tanta clareza como calma e meiguice. Que até eu fico a entender.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

E se dessemos Graças?




Absorvemos tantas influências exteriores, tantas modas e tradições de outros países impregnam a nossa cultura, que começamos a tratá-las como se nossas fossem! E ninguém parece questionar a legitimidade destas aculturações; pelo contrário, justificam-nas como sendo resultado inevitável da globalização.

Inevitável é a exposição a outras formas de viver, e estar, o acesso à informação, quase de forma constante e sistemática. O Comércio faz o que tem de fazer, e para o qual existe, promove aquilo com que pode lucrar, e o marketing acaba por se impor na nossa vida. Porém, já não será inevitável que as adoptemos, depende isso do nosso desejo e sentido crítico.

E se há costumes e festas que nos são alheios e destituídos de  significado, outros há que nos tocam na alma, como se fossem nossos, por serem universais. Foi exactamente por isso que a minha querida amiga virtual, Filipa, decidiu adoptar o Dia de Acção de Graças, e celebrá-lo em família no dia 26 deste mês. Achei a ideia fantástica. Porque, por menos bem que a vida nos corra, há sempre motivos para nos sentirmos gratos, e as ocasiões que nos fazem parar para os compreender, e agradecer, são necessárias. E muito compensadoras. Para além disso, torna-se um excelente prelúdio para o Advento, uma preparação para vivermos o Natal tal como merece e deve ser celebrado

 Tarte de abóbora tradicional*

1 base de massa quebrada 
Recheio: ½ colher de chá de cravinho em pó 
Uma chávena de açúcar mascavado 
Uma colher de chá de canela em pó 
Uma colher de chá de gengibre em pó 
1 colher de sopa de amioa de milho 
1 kg de abóbora (descascada e em pedaços) 
Uma pitada de noz moscada 
Uma pitada de sal 
3 ovos 
350 ml de leite evaporado 

Como fazer:
Ligar o forno em 200º. Cozer a abóbora em pouca água temperada com uma pitada de sal. Escorrer a abóbora e deixar esfriar um pouco. Entretanto, forrar uma forma de tarte com a massa quebrada. Colocar a abóbora num recipiente, juntar o açúcar e bater muito bem. Acrescentar todos os outros ingredientes, bater muito bem, verter na forma e levar ao forno a 200º, durante 10 minutos; baixar para 170º e deixar cozer por mais 30 minutos.
Servir simples ou com uma porção de chantilly.

* Fotos e receita, cortesia da Filipa.